O WhatsApp é o aplicativo mais usado no Brasil por oferecer mensagens e ligações de graça, usando apenas a internet. Porém, ele pode passar a ser pago no país.
Isso é motivo de discussão entre as empresas de celular, que estão revendo os pacotes de dados que vendem. Todas as principais empresas já falaram sobre isso, e até o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) deu sua opinião sobre o assunto.
Portanto, para não ser pego de surpresa se o WhatsApp deixar de ser grátis, é importante ficar de olho nas decisões das empresas. Isso vale especialmente ao escolher um novo plano de celular ou renovar um antigo, já que as coisas podem mudar.
Afinal, WhatsApp vai ser pago?
No Brasil, muitas operadoras de celular oferecem pacotes de dados que incluem acesso limitado à internet, mas permitem usar apps populares sem descontar dos dados disponíveis. Isso é chamado de “zero rating”. Assim, aplicativos como WhatsApp, Twitter, Waze, Instagram e Facebook podem ser usados de graça e sem limites.
No entanto, essa prática pode estar chegando ao fim. As maiores operadoras do país disseram recentemente que estão pensando em mudar essa estratégia. Elas dizem que o uso desses apps aumentou muito, o que está tornando caro manter essa gratuidade ilimitada.
Claro, Tim e Vivo já deixaram claro que vão reduzir a oferta de produtos com “zero rating” nos próximos anos. No caso do WhatsApp, as mudanças no app, como o envio de mais fotos, vídeos e chamadas, estão aumentando o uso de dados. Dessa forma, isso também influencia na decisão das operadoras.
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Os clientes terão prejuízo?
Na verdade, o WhatsApp pode deixar de ser grátis e ilimitado nos planos das operadoras, mas o aplicativo em si não será cobrado. Sobre a ideia de acabar com o “zero rating”, o Idec defende os consumidores do Brasil.
Segundo o Instituto, os pacotes que dão acesso ilimitado a aplicativos de graça prejudicam a competição entre as plataformas, beneficiando algumas em relação a outras. Além disso, pioram a qualidade da internet para os usuários.
É como se esses planos limitassem o que os usuários podem acessar, favorecendo redes sociais, aplicativos de mensagem e diversão, enquanto serviços de saúde, educação e bancos ficam de fora. Isso deixa os apps brasileiros sem chance de competir com os grandes apps internacionais, pois não têm o mesmo incentivo.
Ademais, a verdade é que os pacotes de dados no Brasil são muito limitados e precisam melhorar. O “zero rating” poderia continuar existindo, mas com uma velocidade mais baixa quando o pacote de dados acaba.
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WhatsApp anuncia novo recurso de compartilhamento de histórico
Antes de mais nada, é importante entender que o recurso novo do WhatsApp ainda não foi oficialmente lançado. Ele está disponível como uma atualização para Android. Assim, no momento, somente os usuários que estão usando a versão de teste (versão beta) têm acesso a essa novidade. Isso acontece gradualmente para evitar problemas de segurança.
Dentro de um grupo no WhatsApp, quando alguém entra depois que o grupo já foi criado, é comum perder as conversas que aconteceram antes da entrada. Não há histórico disponível.
Portanto, com o novo recurso, os usuários poderão ter acesso a esse histórico anterior. No momento, isso está sendo testado por algumas pessoas com a versão beta do Android. No entanto, ainda existem algumas limitações, e a Meta, empresa dona do WhatsApp, não deu muitos detalhes sobre como o recurso vai funcionar.
Até agora, sabemos que os administradores dos grupos poderão ativar esse histórico. Isso permitirá que os novos membros vejam o que foi conversado antes deles entrarem no grupo. Quando o histórico é ativado, todos os membros do grupo recebem uma notificação. Esse histórico mostrará apenas as conversas das últimas 24 horas.
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