Acontecerá nesta terça-feira (22) a votação do novo arcabouço fiscal, texto que foi criado com foco em substituir o atual teto de gastos, que é a lei que barra o governo federal de gastar além do limite estabelecido. A informação foi revelada neste domingo (21) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), durante entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”.
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Em entrevista ao jornal citado, Arthur Lira revelou que a análise, que já estava prevista para essa data mencionada, foi mantida porque a análise do projeto não tem relação com o adiamento da reforma ministerial. Conforme a publicação, líderes do Centrão esperavam que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concluísse o desenho das trocas nos ministérios antes de viajar para a África no domingo, o que acabou, no final das contas, não acontecendo.
“Em algum momento [essa questão da reforma] atrapalhou? Em qualquer projeto para o país atrapalhou?”, disse o presidente da Câmara dos Deputados. Hoje, o Partido Progressiva (PP) o qual Arthur Lira é filiado, e também o Republicanos, têm a promessa de que Lula irá oferecer um ministério para cada.
De acordo com o jornal, integrantes dessas legendas, aliados de Lira e membros do Palácio do Planalto tinham a expectativa de que a reforma avançasse entre quinta-feira (17) e sexta (18), o que não aconteceu.
Por conta desse adiamento, o grupo político acabou se frustrando, o que ocasionou no fato de membros do Centrão e alguns líderes da Câmara dizerem que não existe mais clima para votações de grande interesse de Lula nesta semana, visto que o petista não estará no Brasil por conta de sua viagem internacional, ou seja, a reforma ministério ficará pausada.
Hoje, Arthur Lira vem insistindo no discurso de que o adiamento da votação do arcabouço fiscal, que já poderia ser analisado pelo plenário desde o início de julho, não tem a ver com a demora de Lula em definir como será a segunda reforma ministerial de seu governo em apenas oito meses de mandato.
Todavia, aliados do presidente da Câmara dos Deputado afirmam que a maioria da Casa, atualmente, está tentando usar o projeto do arcabouço fiscal, que se aprovado proporcionará ao governo novos meios de gastas, para pressionar o Palácio do Planalto.
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