Quem sofre da incontrolável vontade de comer um docinho logo após uma refeição, seja ela o almoço ou janta, saiba que isso pode representar mais que um hábito e sim, uma necessidade de recompensa do organismo pela falta de determinados nutrientes.
Essa vontade de doce pode ser ocasionada, devido à baixa ingestão de carboidratos durante a refeição.
O organismo, a fim de manter o equilíbrio energético, acaba “solicitando” esse complemento a mais, através da vontade incontrolável e nada melhor que um doce, para repor o estoque de energia.
Para que esse hábito não se torne um excesso, prejudicando a saúde, os nutricionistas indicam que o ideal é distribuir os nutrientes ao longo do dia, para que não falte e também, não sobre nada.
E para quem foge do carboidrato, saiba que este nutriente é essencial para garantir energia ao corpo, por isso, é indicado que ele seja incluído em todas as refeições, do café da manhã ao jantar.
Lembrando que devem ser priorizados os bons carboidratos e o docinho pós-refeição, deverá ser controlado.
Carboidratos do bem
Apesar de serem gostosos e muitas vezes, quase irresistíveis, os doces não são considerados carboidratos do bem, portanto, seu consumo deve ser controlado, já que aumenta os riscos do desenvolvimento de doenças como a obesidade, hipertensão e diabetes.
Além deles, alimentos com farinha branca, processados e até os grãos refinados também são carbos que devem ser evitados.
Já os carboidratos do bem, aqueles que devem estar presentes em todas as refeições, a fim de que não surja aquela vontade incontrolável de comer doce são:
- Aveia
- Batata doce
- Batata inglesa
- Castanhas
- Frutas
- Cereais integrais
Algumas leguminosas como a lentilha, o grão-de-bico e o feijão preto também são fontes supernutritivas de carboidratos do bem.
Outros gatilhos para a vontade de comer doce!
E não é só a falta de carboidratos nas refeições que estimulam a vontade de saborear um docinho. O emocional pode falar muito mais alto nesta reação.
O prazer liberado através da ingestão do açúcar explica essa necessidade, quase incontrolável. Isto se dá, porque o açúcar eleva o nível de dopamina no organismo, hormônio associado à sensação de bem-estar.
Diante disto, caso o estado emocional do indivíduo seja marcado pelo estresse, ansiedade e depressão, o cérebro, buscando uma recompensa, logo dá sinais de que é preciso ingerir um docinho.
Ainda de acordo com estudos, o doce age no cérebro similar às drogas e álcool, já que ativa a famosa área de ganho e recompensa.
O que fazer?
Além de adequar o consumo de bons carboidratos nas refeições, atualmente há opções consideradas mais saudáveis de doces, que utilizam ingredientes naturais se abstendo do açúcar e farinha branca.
Os chamados doces fitness podem ser consumidos com moderação, caso a vontade seja incontrolável, assim como o chocolate com alto teor de cacau (a partir de 70%), que inclusive, trazem benefícios à saúde quando ingeridos moderadamente.
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