O lançamento do Pix, no ano de 2020 pelo Bacen (Banco Central), tinha como objetivo oferecer um novo sistema de transações prático, rápido e seguro. Assim surgiu um novo formato para realizar transferências de dinheiro de maneira gratuita e imediata entre pessoas e também em negociações.
O novo sistema de transferência caiu no gosto da população brasileira, substituindo muitas das operações que usariam o dinheiro ou o cartão na função débito.
Para quem veio como forma de substituição para o TED e DOC, ele se superou. Hoje, após três anos da sua existência, acabou se tornando a principal forma de pagamento entre os brasileiros, deixando para trás até mesmo o dinheiro.
Quer saber tudo sobre essa forma prática de realizar pagamentos e transferência de dinheiro que agradou uma enorme parcela da população? Continue a leitura do texto até o final!
Números referentes ao Pix nesses três anos de utilização do sistema
Primeiramente, vale destacar a redução impactante que o uso do Pix provocou no volume de saques desde o ano de 2020. Foram R$ 800 milhões que deixaram de ser sacados graças ao novo sistema, em uso em todo o território nacional. Dessa forma, podemos citar outros números importantes sobre esse sistema de operação financeira:
- Desde que foi lançado, há três anos, 71,5 milhões de indivíduos fizeram o primeiro pagamento pelo Pix no país;
- 129 milhões de cidadãos comuns e também pessoas jurídicas (empresas) já realizaram alguma transação utilizando um Pix;
- As transações nesse formato giram na casa dos 3 bilhões de operações mensais.
Desvio de função do Pix
De acordo com o que mencionamos anteriormente, a criação do Pix, tinha a finalidade de substituir transações de transferências bancárias. No entanto, ele assumiu a função de operação de pagamento, tanto entre pessoas como em negócios.
Com aceitação na maioria dos estabelecimentos, é comum a realização de pagamento de compras com a transferência instantânea. A operação oferece muita praticidade, substituindo a carteira em muitos momentos. Facilitando aquela compra que você decide de última hora sem ter levado dinheiro em espécie ou o cartão.
Embora o uso do cartão de crédito e débito ainda seja o modelo de transação favorito dos brasileiros, o Pix já está no páreo, e representa uma grande fatia das operações.
Ameaça de taxação nas transferências instantâneas
Por fim, vale lembrar que os dias das transferências via Pix gratuitas podem estar com os dias contados. A CEF (Caixa Econômica Federal) até anunciou que passaria a taxar as transações feitas através do novo modelo de operação. Contudo o anúncio caiu como uma bomba. Desagradando a população e o governo.
Desse modo a instituição se viu obrigada a voltar atrás e a gratuidade nas operações via Pix ganhou uma sobrevida. O anúncio era referente a transações entre PJs (Pessoas Jurídicas), entretanto, a população relacionou o anúncio a uma previsão de que a operação sofreria taxação com o novo governo.
Sendo assim, a simples menção de taxar o Pix já provocou revolta nos adeptos da modalidade e desconforto no mundo político.
E você já substituiu alguma das transações tradicionais pelo uso do Pix? Comente conosco.