Os profissionais que forem beneficiados com o auxílio caminhoneiro de R$ 1.000, intitulado pelo governo Benefício Emergencial aos Transportadores Autônomos de Carga (Bem), não precisarão usar a quantia apenas para a compra de diesel. De acordo com uma portaria publicada pelo governo na terça-feira (02), o dinheiro será depositado em poupança social digital, no aplicativo Caixa Tem, a partir de 09 de agosto.
Esse benefício faz parte da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no Congresso Nacional que ampliou alguns benefícios como o Auxílio Brasil, que saltou de R$ 400 para R$ 600. A oposição diz que a medida foi eleitoreira e visa aumentar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição neste ano.
Ao todo, as medidas, incluindo o auxílio para os caminhoneiros, deverá custar R$ 41,25 bilhões aos cofres públicos. Somente os auxílios aos motoristas, dado após as seguidas altas no preço dos combustíveis, custará R$ 5,4 bilhões.
Quem pode receber o auxílio caminhoneiro?
Assim como publicou o Brasil123, caminhoneiros autônomos cadastrados até 31 de maio na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) podem receber o auxílio, desde que estejam ativos no sistema.
Pessoas com pendências ou que estejam com o cadastro suspenso precisam apenas regularizar a situação para receber todas as seis parcelas de R$ 1.000. De acordo com a portaria, o caminheiro precisa movimentar o dinheiro em até 90, pois, caso o contrário, o montante voltará para a União.
Motoristas que estejam com o CPF irregular junto à Receita Federal, em situação suspensa, cancelada, nula, ou de titular falecido, não podem receber o benefício. Assim como eles, pessoas com o CPF vinculado à concessão de pensão por morte de qualquer natureza ou do auxílio-reclusão também não podem receber o montante.
Por fim, importante destacar que perderá o benefício pessoas que tiverem seu cadastro alterado de ativo para suspenso ou que ficarem com pendências durante o período de vigência do programa.
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