Os brasileiros pagam muitos impostos. Na verdade, o Brasil se destaca no ranking mundial entre os países onde mais se paga tributos. E o desejo de muita gente é ver o dinheiro investido em alguma coisa que beneficie a população. Mas você sabe para onde vai o imposto pago por você?
Em resumo, as pessoas pagam tributos aos governos federal, estaduais e municipais. Teoricamente, esse dinheiro deveria retornar para a população através dos serviços utilizados, com contribuições para o cidadão. Por exemplo, serviços de saúde pública e meios de transporte deveriam atender melhor a população, pois tem dinheiro para isso.
No entanto, esse não é o único destino dos impostos pagos no país. De acordo com informações da Receita Federal, os tributos também custeiam a cultura, o esporte e o meio ambiente, além de pesquisas, da produção agrícola e industrial e da segurança pública.
A saber, todos os impostos arrecadados vão para o Governo Federal. Então, ele distribui para a União, os Estados e os Municípios. Aliás, alguns dos tributos mais conhecidos do país são o Imposto de Renda, o IPTU e o IPVA. E tudo o que a gente paga deveria voltar para a gente em forma de prestação de serviço. Contudo, é raro encontrar alguém satisfeito com estes serviços no país.
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Impostos deveriam promover o bem-estar da população
Segundo o Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (Irbes), os impostos deveriam promover o bem-estar do cidadão. Em suma, esse índice é obtido através da soma da carga tributária com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O Irbes leva em consideração os 30 países com as maiores cobranças de impostos do mundo. E o Brasil faz parte dessa lista, ocupando a última posição em relação ao bem-estar da população. Inclusive, essa posição é cativa ao país desde 2011, quando o índice passou a listar os países.
“O valor que o Brasil destina atualmente para investimentos que tragam crescimento no IDH é muito baixo. O orçamento do país é muito engessado e enquanto não houver mudanças significativas nessa questão da alocação dos recursos, tende a continuar sempre assim”, afirmou o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike.
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