O nanismo hipofisário é um quadro de baixa estatura muito importante por deficiência de produção ou ação do hormônio de crescimento (GH). Dependendo da causa, podem haver outros sintomas, como aumento de gordura abdominal, cefaleia, voz e rosto infantil.
A princípio, a deficiência de GH pode ser congênita, devido à má formação da Hipófise ou Hipotálamo (região cerebral que regula a glândula). Outras vezes se adquire após um trauma forte na cabeça, após quadros de meningite ou encefalite ou pela presença de tumores.
Como acontece o nanismo hipofisário?
Normalmente, a velocidade de crescimento começa a diminuir após os 2 anos, época em que o GH se torna essencial para o crescimento adequado. Para se ter certeza do diagnóstico é preciso utilizar os testes de estímulo. A ideia dos testes é “forçar” a Hipófise a revelar quanto de GH ela consegue produzir.
Estes testes devem ser feitos com o acompanhamento de um médico, já que essas medicações podem ter efeitos colaterais como: queda da pressão, hipoglicemia, tonteira, fraqueza.
Recomendação
A recomendação é que, desde o nascimento, os pais levem o bebê para uma avaliação de altura e peso, para montar sua curva de crescimento e analisar se o desenvolvimento está seguindo um ritmo adequado. Caso perceba alguma alteração, o pediatra ou os próprios pais podem identificar se há a necessidade de uma consulta com o endocrinologista pediátrico, que saberá indicar o melhor tratamento.
Então, em todos os casos de baixa estatura na infância, procure saber como anda a produção e ação do hormônio de crescimento. Se houver deficiência, o endocrinopediatra inicia o tratamento com GH, que nesses casos inclusive é liberado pelo SUS.
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