A partir do final deste mês, precisamente no dia 29 de novembro, o Pix vai oferecer dois novos serviços: o Pix Saque e o Pix Troco.
A saber, tais produtos foram definidos pelo Banco Central (BC) e neste artigo vamos detalhar o funcionamento das duas modalidades.
O que é o Pix?
Para quem ainda não conhece, o Pix é um meio de pagamento instantâneo, criado pelo Banco Central, através do qual os recursos são transferidos em poucos segundos, a qualquer hora ou qualquer dia.
Desde o seu lançamento, em novembro de 2020, de acordo com dados do BC, o Pix já movimentou mais de R$ 1,6 trilhão em mais de 2 bilhões de transações.
Como funciona o Pix Saque?
Com esse novo serviço, todos os clientes de qualquer participante do Pix poderão realizar um saque em um dos pontos que tiverem o serviço disponível.
Assim, os estabelecimentos comerciais, as redes de caixas eletrônicos compartilhados e os próprios participantes do Pix, poderão ofertar o serviço.
Então, para ter acesso aos recursos em espécie, é preciso que o cliente realize um Pix para o agente de saque, de forma similar ao que já acontece hoje, a partir da leitura de um QR Code mostrado ao cliente ou a partir do aplicativo do prestador do serviço.
Realizada a operação, em troca, o cliente recebe em dinheiro o valor transferido pelo Pix.
Como funciona o Pix Troco?
Nesta modalidade, o saque de recursos em espécie acontece junto com a realização de uma compra no agente de saque.
Isto é, faça o Pix com o valor total, ou seja, o valor da compra, mais o valor que se quer sacar.
A saber, o extrato do cliente vai identificar o valor correspondente ao saque e o valor correspondente à compra. Assim, o cliente tem em mãos o troco da operação.
Limites de transações
O limite máximo das transações do Pix Saque e do Pix Troco será de R$ 500 durante o dia e de R$ 100 à noite, entre 20h e 6h.
No entanto, os estabelecimentos terão autonomia para ofertarem limites menores, caso considerem mais adequado e seguro.
Ainda mais, os clientes podem fazer até oito operações de Pix Saque ou Pix Troco gratuitas.
Já o comércio que disponibilizar o serviço vai receber uma tarifa que pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação. O pagamento será feito pela instituição financeira onde o usuário que fizer o saque tem conta.
“Em relação ao comércio, a gente identifica um conjunto de benefícios muito expressivos com a possibilidade de ofertar desse produto. Num primeiro aspecto, o aumento do fluxo de clientes, ou seja, as pessoas, precisando realizar um saque, vão entrar naquele estabelecimento comercial e vão também poder aproveitar a sua necessidade de realizar um saque e, eventualmente, adquirir o que o comércio oferece na sua dinâmica tradicional”, disse o chefe da Gerência e Gestão e Operação do Pix do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt.
Com informações do Banco Central do Brasil
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