A Polícia Civil prendeu, na sexta-feira (29), um homem acusado de ter matado seu vizinho por conta de uma desavença que envolve o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com a entidade, o motivo do crime teria sido um galo que, segundo o suspeito, a vítima pensava que ele teria adestrado a ave para que ela cantasse o nome do chefe do Executivo.
Segundo a Polícia Civil, apesar de preso na sexta, o crime teria acontecido em setembro deste ano, quando o acusado, Marcos Custódio Ferreira, de 52 anos, matou Ricardo Carneiro Montojos em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Para matar o homem, o acusado deu um tiro e, ao ver o vizinho no chão, o golpeou com uma pedra de aproximadamente oito quilos. O objeto foi usado para atingir o rosto da vítima, que ficou com inúmeras lesões na região.
Galo bolsonarista
Em depoimento, o acusado confessou o crime e revelou que tudo aconteceu por conta de uma rixa entre ele e a vítima, causada pelo barulho vindo do galinheiro que era mantido no terreno do investigado.
De acordo com Marcos, Ricardo estava convencido que o suspeito teria ensinado um de seus galos a cantar o nome do presidente da república, somente para irritar a vítima, que não gosta de Bolsonaro.
Após o crime, o investigado fugiu do local e buscou refúgio em uma região de mata, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, mas, dois dias após o assassinato, compareceu à delegacia, na companhia de um advogado e foi liberado após prestar esclarecimentos. Todavia, depois das investigações, a prisão do acusado foi decretada e, agora, ele permanecerá preso, à disposição da Justiça.
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