No anúncio da volta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o pacote de R$ 1,7 trilhão de investimentos em obras de infraestrutura cumpre o papel de colocar a capacidade do Estado a serviço dos sonhos da população brasileira de uma vida melhor.
Uma iniciativa para permitir ao país gerar empregos e voltar a crescer de forma sustentável, reduzindo desigualdades e dando oportunidades e dignidade às famílias.
Durante a cerimônia, Lula afirmou que o novo PAC simboliza o início de seu terceiro mandato, que teve os primeiros seis meses voltados para recuperação de políticas sociais.
“Com o Novo PAC, o país voltará a crescer. E entrará no rumo certo para recuperar todas as conquistas que lhe foram tomadas nos últimos anos. O crescimento do Brasil voltará a ser correto e acelerado. Mas precisará ir além disso. Terá que ser sustentável. O planeta não aguenta mais a pressão ambiental”, disse o presidente.
PAC
De acordo com Lula, priorizando energias limpas, como solar, eólica, biodiesel, biomassa e investimentos em hidrogênio verde, o novo programa ajudará o Brasil, que já tem uma das matrizes energéticas mais limpas e renováveis do mundo, a se tornar a grande potência sustentável do planeta, produzindo – na indústria e no campo – sem gerar mais carbono e sem destruir as matas.
Ainda mais, na cerimônia, o presidente assinou três decretos que instituem o PAC e duas comissões interministeriais vinculadas ao programa, uma de inovações e aquisições e outra de qualificação profissional, emprego e inclusão socioeconômica.
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Construção coletiva
Lula destacou a construção coletiva do programa, com governadores e prefeitos sinalizando prioridades, para que os projetos escolhidos sejam o reflexo dos anseios das populações de cada região.
Além disso, mencionou a participação do setor privado e do Congresso Nacional, que tem compreensão da necessidade de o Brasil voltar a crescer, sem descuidar das contas públicas, e aprova as proposições do Executivo para criar ambiente favorável aos investimentos e ao crescimento.
O presidente também afirmou que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento, em sua terceira versão, vão movimentar a indústria, fazer a roda da economia girar e definir um novo momento da industrialização do país, revertendo uma crise de anos do setor.
“As infraestruturas de energia e de transporte que integram a carteira do Novo PAC serão fundamentais para possibilitar o renascimento de nossa indústria. Elas vão baratear os custos de produção e de escoamento, tornando os nossos produtos mais competitivos no mercado externo. E mais baratos para o consumidor brasileiro”, pontuou.
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Emprego e renda com o programa
Por fim, Lula também destacou o papel estratégico do Programa de Aceleração do Crescimento para gerar empregos. A saber, estima-se a criação de 4 milhões de postos de trabalho.
“O Novo PAC traz ainda mais credibilidade porque é transparente, porque tem mecanismos de gestão e acompanhamento por toda a nossa sociedade. Ele traz ainda mais estabilidade porque não foi uma ideia tirada da cartola, mas construída a muitas mãos, a partir de muito diálogo federativo e social. E traz ainda mais previsibilidade porque coloca à luz do sol e à vista de todos o rumo que a sociedade brasileira escolheu. Mostra que transformações virão, que oportunidades de negócio surgirão. Mostra o Brasil que queremos ser, e como todos e todas poderão participar desse novo país”, ressaltou.
Com informações da Assessoria do Palácio do Planalto
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