Na semana passada, a CAIXA anunciou uma redução nas taxas de juros do Crédito Consignado para beneficiários e pensionistas do INSS. Assim, as taxas, que antes eram de 1,74% ao mês, agora passam a partir de 1,70% ao mês. Isso representa uma redução total de 2,3%.
A presidenta da CAIXA, Rita Serrano, destacou que essa redução é o primeiro passo de um processo para oferecer preços mais justos na concessão de crédito, buscando promover a democratização do acesso aos recursos bancários. Dessa forma, a medida também se alinha às ações do banco de negociação de dívidas. Tudo isso, visando auxiliar os clientes a organizarem suas finanças e contribuindo para o crescimento econômico do país.
Essa diminuição nas taxas é uma resposta direta ao reajuste da taxa Selic, permitindo que os clientes se beneficiem das repercussões positivas das alterações na política monetária. Com a redução das taxas, um cliente que contratar um empréstimo consignado com valor líquido de R$ 10 mil, a ser pago em 84 meses, poderá economizar um valor significativo ao final do contrato, o equivalente a uma prestação mensal.
Essa iniciativa da CAIXA visa tornar o crédito mais acessível e adequado à realidade econômica do país, buscando incentivar o desenvolvimento e o crescimento econômico, ao mesmo tempo que proporciona melhores condições para seus clientes em momentos de necessidade de recursos financeiros.
Queda da taxa Selic
Pela primeira vez em quase três anos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por reduzir a taxa de juros básicos da economia brasileira. Então, na quinta reunião de 2023, a autoridade cortou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual. Assim, estabelecendo-a em 13,25% ao ano. Dessa forma, essa decisão surpreendeu boa parte do mercado. Isso pois as projeções médias apontavam para uma redução de apenas 0,25 ponto percentual.
Todos os membros do comitê votaram a favor da redução dos juros. O presidente do BC, Roberto de Oliveira Campos Neto, Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso optaram pelo corte de 0,50 ponto. Enquanto Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes defenderam a redução em 0,25 ponto. A diferença entre as opções foi de apenas um voto. Por ser o último a se manifestar, coube a Campos Neto o voto de minerva que decidiu pela redução da Selic em 0,50 ponto percentual.
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O que é a taxa Selic?
A Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Essa é uma entidade vinculada ao Banco Central do Brasil. Assim, a Selic é utilizada como instrumento para controle da política monetária do país. Além disso, ela influencia diretamente as taxas de juros praticadas no mercado financeiro.
A Selic é a taxa pela qual as instituições financeiras se emprestam dinheiro entre si, em operações realizadas diariamente no mercado interbancário. Assim, essas operações têm como objetivo o ajuste das reservas bancárias, garantindo que as instituições cumpram as exigências estabelecidas pelo Banco Central.
Além disso, a Selic também é utilizada como referência para diversos outros tipos de investimentos e empréstimos. Por exemplo, as taxas de juros de financiamentos, empréstimos, investimentos de renda fixa e títulos públicos, também costumam ser atreladas à taxa Selic.
Da mesma forma, o Copom realiza periodicamente reuniões para avaliar a conjuntura econômica e decidir sobre eventuais alterações na taxa Selic. Então, se o objetivo for estimular a economia, a tendência é de redução da Selic. Isso é o que pode incentivar o consumo e o investimento. Por outro lado, se o objetivo for controlar a inflação, pode haver aumento da taxa Selic, o que encarece o crédito e desestimula o consumo.
Dessa forma, a Taxa Selic desempenha um papel crucial na condução da política monetária do país, buscando equilibrar os objetivos de controle da inflação e estímulo ao crescimento econômico.
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Crédito consignado da CAIXA
O crédito consignado da CAIXA é uma modalidade de empréstimo pessoal oferecida pelo banco, destinada a aposentados, pensionistas do INSS, servidores públicos e empregados de empresas privadas conveniadas. Essa linha de crédito possui características específicas que a tornam uma opção vantajosa para muitos clientes.
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As principais características do crédito consignado da CAIXA são:
- Consignação em folha: As parcelas do empréstimo são descontadas diretamente na folha de pagamento ou no benefício do cliente, antes mesmo de o dinheiro ser disponibilizado. Isso oferece maior segurança para o banco, permitindo taxas de juros mais atrativas em relação a outras modalidades de crédito.
- Taxas de juros mais baixas: Como as parcelas são descontadas na folha de pagamento, o risco de inadimplência é reduzido, o que possibilita à CAIXA oferecer taxas de juros mais baixas em comparação com outras modalidades de crédito pessoal.
- Prazos mais longos: Os prazos de pagamento do crédito consignado da CAIXA podem ser mais estendidos, o que resulta em parcelas mensais mais baixas e, muitas vezes, mais acessíveis para o cliente.
- Facilidade de contratação: O crédito consignado pode ser contratado de forma simples e rápida, pois o processo é descomplicado e exige menos burocracia.
- Limites de crédito: O valor do empréstimo está sujeito a limites, normalmente vinculados à renda e ao valor do benefício ou salário do cliente.
- Finalidade livre: O crédito consignado pode ser utilizado para diversas finalidades, como pagamento de dívidas, investimentos, viagens, despesas médicas, entre outros.
É importante ressaltar que, por ser uma modalidade de crédito consignado, o valor das parcelas é descontado diretamente na folha de pagamento ou benefício do cliente, o que exige cuidado para não comprometer excessivamente a renda mensal e garantir a capacidade de pagamento das parcelas. É recomendável avaliar as condições de pagamento e as taxas de juros antes de contratar o crédito consignado da CAIXA ou de qualquer outra instituição financeira.
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