Vice-líder da minoria na Câmara o deputado federal Marcos Pollon (PL) afirmou na noite desta segunda-feira (03) que, para ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve liderar a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recentemente completou três meses à frente do Executivo.
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“Com certeza ele vai assumir esse compromisso [de liderar a oposição], que é natural do ex-presidente”, afirmou o deputado em entrevista ao canal “CNN Brasil” ao falar sobre Bolsonaro, que na semana passada, após três meses nos Estados Unidos, desembarcou no Brasil.
Na volta ao país, o ex-presidente se reuniu com aliados e parlamentares do PL na sede do partido, em Brasília. Para Marcos Pollon, “Bolsonaro se mostrou o maior expoente da direita brasileira em muitas décadas”. “Hoje, não existe ninguém para fazer frente a ele”, destacou o parlamentar.
Por fim, Marcos Pollon, ainda salientou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro terá “papel fundamental” fundamental para fazer com que a direita possa voltar ao poder em breve. De acordo com ele, a esposa do ex-presidente será a responsável por “organizar e trazer o público feminino para próximo do PL”.
Bolsonaro presidente de honra do PL
Nos próximos dias, Bolsonaro deve ser anunciado como presidente de honra do PL, que tem Valdemar Costa Neto como presidente de fato da legenda. Na semana passada, o retornar ao Brasil, o ex-chefe do Executivo afirmou que “o movimento” liderado por ele “veio para ficar”.
Nesse sentido, ele afirmou que está feliz com o que tem feito o parlamento. “O Parlamento tá nos orgulhando, pela forma de agir lá dentro, fazendo o que tem que ser feito. Mostrando pra esse pessoal que por ora está no poder que eles não vão fazer o que bem quer do futuro da nossa nação”, disse Bolsonaro, que ainda classificou sua estadia nos Estados Unidos como um período de “aprendizado”.
De acordo com Bolsonaro, a Flórida, estado em que ele ficou nos últimos três meses, é “republicano”, sendo o “estado brasileiro que deu certo. “Estava num estado republicano. É um sonho nosso seguir muita coisa nesse estado norte-americano que tem de bom lá. Lá é o estado brasileiro que deu certo”, afirmou o ex-chefe do Executivo.
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