Conhecido nas redes socais, o vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro (PSD), afirmou ter sofrido um atentado na noite de domingo (01) em Quintino, na Zona Norte do capital carioca. Imagens mostram que o carro usado pelo parlamentar ficou com marcas de bala – apesar do susto, ninguém ficou ferido.
À polícia, Gabriel Monteiro explicou que estava fazendo uma festa de aniversário para uma menina de família carente no bairro quando, de repente, os bandidos atacaram. Em entrevista ao jornal “Bom dia Rio”, da “Rede Globo”, o vereador contou como tudo aconteceu.
“Quando a gente chegou, a princípio, estava tudo tranquilo. Após 30 minutos, bandidos fortemente armados nos encurralaram e atiraram na gente de fuzil e de pistola. Gritaram em vários momentos que eu iria morrer”, disse o vereador.
Ainda conforme Gabriel Monteiro, cerca de dez viaturas da Polícia Militar (PM) estiveram no local. De acordo com o “Bom dia Rio”, a Polícia Civil é quem investigará o caso e, neste sentido, testemunhas já foram ouvidas e uma perícia foi feita no local do incidente nesta segunda-feira (02). O caso foi registrado como tentativa de homicídio.
Gabriel Monteiro é alvo no Conselho de Ética
Em seu primeiro mandato, o vereador já é alvo de seis análises do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores, que tenta averiguar se o parlamentar quebrou o decoro do cargo. Em um desses episódios, Gabriel Monteiro brigou com um caminhoneiro na porta de um bingo clandestino em Copacabana, no Rio de Janeiro.
De acordo com ele, o caso aconteceu porque o motorista o ameaçou. Todavia, segundo o caminhoneiro, ele foi abordado pelo parlamentar e perguntado sobre quem era o chefe. Em seguida, Gabriel Monteiro o agrediu com socos e chutes. “Fala tudo, senão eu te coloco na mala do carro”, teria dito o parlamentar ao motorista.
Outro caso emblemático é a visita do vereador em hospitais. Durante a pandemia, o parlamentar estava fazendo fiscalizações nas unidades, sempre sem usar equipamentos de proteção e provocando aglomerações em áreas destinadas a pacientes com Covid-19.
Leia também: Governo impõe sigilo de 100 anos sobre acesso dos filhos de Bolsonaro ao Planalto