A Venezuela anunciou que vai enviar mais galões de oxigênio para o Brasil. Quem disse isso foi o próprio comandante venezuelano, Nicolás Maduro. Ele disse que essa nova leva vai abastecer os estados de Roraima e do Amazonas.
Esta não é a primeira vez que a Venezuela faz esse envio. Ainda no dia 19 de janeiro, o país vizinho enviou a primeira parte para Manaus. Os caminhões só chegaram na capital do Amazonas no dia 1 de fevereiro.
Mas chegaram. O Governo do Amazonas agradeceu oficialmente ao Governo da Venezuela. Essa troca de afagos, no entanto, não deixou o presidente Jair Bolsonaro muito feliz. É que ele é um profundo desafeto de Maduro aqui na América do Sul.
Brigas políticas à parte, o fato é que a situação no Amazonas e em Roraima segue preocupando. No Amazonas, o estado está gastando cerca de 80 mil metros cúbicos de oxigênio por dia. Antes da pandemia, essa marca era de 30 mil.
Assim, a situação não está passando por uma normalização. Mas está um pouco melhor do que já se viu antes nas primeiras semanas de janeiro. Na ocasião, a capital entrou em colapso porque o sistema de oxigênio simplesmente acabou.
Oxigênio para o Norte
A segunda onda da pandemia está afetando o Brasil inteiro. Mas está especialmente pior nesses dois estados. Em Roraima, o governador, Antonio Denarium, disse que precisa de médicos para completar a equipe que vai atender as pessoas.
Maduro
Na Venezuela, muitos oposicionistas criticaram duramente esse envio do oxigênio para o Brasil. De acordo com eles, Maduro estaria partindo da ideia de que o país dele não precisa desse oxigênio. E isso, de acordo com eles, pode ser perigoso.