O volume de vendas no varejo brasileiro cresceu 1,1% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro. A saber, os dados fazem parte da série com ajuste sazonal. Com o acréscimo desse resultado, o varejo passou a acumular expansão de 1,7% nos últimos 12 meses.
Da mesma forma, as vendas do varejo ampliado também cresceram em fevereiro (2,0%) na base mensal. No acumulado dos últimos 12 meses, o segmento registra um forte avanço de 4,8%. Aliás, esta modalidade inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Em médias móveis trimestrais, as vendas do varejo cresceram 0,2%. Já o varejo ampliado registrou um avanço de 0,7% no período. Os resultados positivos também apareceram na base anual. Em resumo, as vendas do varejo brasileiro cresceram 1,3% em relação a fevereiro de 2021, enquanto as do varejo ampliado tiveram uma alta mais tímida, de 0,3%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (10).
Seis das oito atividades pesquisadas sobem em fevereiro
De acordo com o IBGE, as vendas de seis das oito atividades pesquisadas subiram no mês, com destaque para livros, jornais, revistas e papelaria (42,8%).
“O que segurava a atividade era o mercado de livros didáticos, que foi bastante afetado pela pandemia com o ensino online e a migração do material impresso para o meio digital. Ocorre que no início deste ano houve uma retomada relacionada, principalmente, com os grandes contratos de livros didáticos”, explicou Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
As outras atividades do varejo que também avançaram foram: combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%).
Por outro lado, as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria caíram 5,6% em relação a fevereiro. Já o setor de equipamentos e material para escritório informática e comunicação ficou estável (0,0%) no mês.
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