O volume de vendas do varejo brasileiro cresceu 1,4% em maio, na comparação com o mês anterior. Aliás, abril chegou ao fim com uma forte alta de 4,9% nas vendas varejistas do país. Com o resultado de maio, o varejo agora acumula avanço de 6,8% em 2021.
Já as vendas do varejo ampliado tiveram um avanço ainda mais intenso em maio (3,8%) e também passa a acumular alta de 6,8% nas vendas deste ano. Em resumo, a modalidade inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Vale destacar que ambas as elevações registradas pelo setor varejista são as segundas consecutivas. A propósito, os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão divulgou as informações nesta quarta-feira (7).
De acordo com o levantamento, as vendas do varejo cresceram 1,1% em médias móveis trimestrais. Em contrapartida, o varejo ampliado registrou taxa negativa no trimestre móvel de março a maio (-0,2%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, tanto o comércio varejista (5,4%) quanto o ampliado (12,4%) aumentaram os ganhos em seus volumes de vendas.
Além disso, o varejo brasileiro registrou uma alta expressiva de 16,0% na comparação com maio de 2020, enquanto o segmento ampliado saltou 26,2%. Isso aconteceu porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia da Covid-19 em março de 2020. E a crise sanitária afetou fortemente diversas atividades econômicas em todo o mundo, incluindo o setor varejista do país, que também afundou nos primeiros meses da pandemia.
Quase todas as atividades pesquisadas subiram em maio
De acordo com o IBGE, sete das oito atividades pesquisadas aceleraram no mês. As principais subidas vieram de:trecidos, vestuário e calçados (16,8%), combustíveis e lubrificantes (6,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%).
O volume de vendas das seguintes atividades também cresceu em maio: livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,3%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%) e móveis e eletrodomésticos (0,6%).
Assim, a única exceção do mês foi artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que caíram 1,4%. Aliás, em abril, sete atividades também cresceram, com exceção de hiper e supermercados. E, dentre os avanços, o menos expressivo veio justamente dos artigos farmacêuticos.
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