O volume de vendas do varejo brasileiro cresceu 1,2% em julho na comparação com o mês anterior. A saber, o avanço mensal do indicador é o quarto seguido, na série com ajuste sazonal. Aliás, o volume de vendas do comércio bateu recorde da série histórica, iniciada em 2000. Com esse resultado, o varejo agora acumula alta de 6,6% em 2021.
Já as vendas do varejo ampliado cresceram 1,1% em julho. Assim, o segmento continua acumulando avanço expressivo no ano, agora de 11,4%. Em resumo, a modalidade inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A divulgação das informações aconteceu nesta sexta-feira (10).
Já em médias móveis trimestrais, as vendas do varejo cresceram 1,1% em médias móveis trimestrais. Já o varejo ampliado registrou fechou o trimestre móvel com alta de 0,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, por sua vez, tanto o comércio varejista (5,9%) quanto o ampliado (8,9%) aumentaram o volume de suas vendas.
Além disso, o varejo brasileiro registrou uma alta de 5,7% na comparação com julho de 2020, enquanto o segmento ampliado saltou 7,1%. Vale destacar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia da Covid-19 em março de 2020, deixando a base comparativa do ano passado bastante fraca. Por isso que os resultados anuais continuam bastante expressivos.
Cinco das oito atividades pesquisadas avançam em julho
De acordo com o IBGE, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram alta no mês. O grande destaque de julhou foi o grupo outros artigos de uso pessoal e doméstico, cuja taxa disparou 19,1%. Aliás, esse avanço foi o responsável por puxar as vendas do varejo pra cima em julho.
Os outros avanços vieram de: tecidos, vestuário e calçados (2,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).
Em contrapartida, o volume de vendas das seguintes atividades caiu em julho: livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e vombustíveis e lubrificantes (-0,3%). Estes recuos limitaram o crescimento do varejo no mês.
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