As vendas do Tesouro Direto atingiram R$ 3,506 bilhões em outubro deste ano. Esse é o segundo maior nível já registrado pelo Tesouro Nacional, ficando atrás apenas do resultado de maio de 2019 (R$ 5,86 bilhões). Por sua vez, os resgates dos títulos do Tesouro chegaram a R$ 1,59 bilhão no mês.
Dessa forma, o resultado líquido ficou positivo em R$ 1,916 bilhão no mês. A saber, esse é o maior valor da série histórica. O Tesouro Nacional divulgou os dados nesta terça-feira (23).
De acordo com os dados, os títulos mais buscados pelos investidores voltaram a ser os corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país. Estes títulos representaram 46,70% do total no mês, contra 38,4% em setembro, totalizando R$ 1,64 bilhão.
Em resumo, o investidor que adquire esses títulos recebe a variação da inflação, além de uma taxa de juros fixa. A propósito, a taxa é determinada no momento em que o investidor adquire os títulos públicos, ou seja, é uma taxa prefixada.
Investidores cadastrados no Tesouro Direto superam 14 milhões
O Tesouro ainda informou que o número de investidores cadastrados superou os 14 milhões em outubro. Em suma, o acréscimo de 1.065.648 novos participantes fez o número total de cadastrados alcançar a marca de 14.166.122 de pessoas. Isso representa um aumento de 8,13% na comparação com setembro. A propósito, os números se referem ao programa de compra e venda de títulos públicos por pessoas físicas através de corretoras na internet.
Já o total de investidores ativos no Tesouro Direto, ou seja, aqueles que possuem saldo em aplicações no programa atualmente, cresceu 2,35% em relação a setembro. Nesse caso, o total ficou em 1.707.290 pessoas após o acréscimo de 39.145 novos participantes em setembro.
Por fim, as aplicações de até R$ 1 mil representaram a maioria absoluta das operações de investimento no mês, correspondendo a mais de 60% do total. A saber, o valor médio por operação ficou em R$ 6.291 em outubro. O Tesouro Nacional também revelou que os títulos com prazo de 1 a 5 anos representaram pouco mais de 60% do total. Isso indica que os investidores estão preferindo papéis de médio prazo.
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