As vendas do varejo nacional cresceram em 26 das 27 unidades da federação (UFs) em maio deste ano, na comparação com o mês anterior. Os destaques positivos ficaram com Amapá (23,3%), Ceará (9,4%) e Minas Gerais (9,2%), que lideraram os avanços no volume de vendas do varejo no mês.
Em contrapartida, o único ente federativo a registrar queda no período foi Goiás, que recuou 0,3% na comparação mensal. A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (7).
O crescimento em quase todas as UFs impulsionou as vendas do varejo, que encerrou maio com um crescimento de 1,4% em relação a abril. Com isso, a média móvel trimestral subiu no período (1,1%), além do salto registrado pelas vendas em relação a maio de 2020 (16,0%).
Vale destacar que esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. Aliás, o levantamento também traz informações sobre o desempenho do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Nesse caso, as vendas do segmento avançaram em 24 UFs no mês. Os destaques positivos ficaram com Amapá (21,6%), Minas Gerais (8,6%) e Distrito Federal (6,9%). Por sua vez, os três únicos resultados negativos vieram de Sergipe (-4,9%), Ceará (-1,0%) e Tocantins (-0,3%).
Vendas crescem na comparação com 2020
De acordo com o IBGE, o comércio varejista nacional teve crescimento de 16,0% em maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Isso aconteceu graças ao avanço em 26 das 27 UFs nessa base comparativa. Lembrando que a pandemia da Covid-19 foi decretada em março do ano passado e afetou fortemente diversos setores econômicos em todo o mundo, incluindo o varejo brasileiro.
Em suma, os destaques positivos, nessa comparação, foram: Amapá (92,0%), Piauí (44,6%) e Pará (43,4%). Por sua vez, o volume de vendas do comércio varejista ampliado cresceu em todas as 27 UFs em relação a maio de 2020, disparando 26,2%. Os destaques também ficaram com: Amapá (105,3%), Piauí (62,4%) e Pará (57,5%).
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