As vendas do varejo nacional cresceram em 19 das 27 unidades da federação (UFs) em julho deste ano na comparação com o mês anterior. A saber, os maiores avanços vieram de Rondônia (17,5%), Santa Catarina (12,5%) e Paraná (11,1%).
Em contrapartida, entre os recuos no período, os mais expressivos foram de Minas Gerais (-2,1%), Rio Grande do Norte (-1,5%) e Amazonas (-1,4%). A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (10).
O avanço na maioria das UFs impulsionou as vendas do varejo, que encerraram julho com um crescimento de 1,2% em relação a junho. Com o acréscimo do resultado, a média móvel trimestral subiu 1,1%. Aliás o varejo também registrou um salto de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2020. Em resumo, a pandemia da Covid-19 afetou fortemente o ano passado. Por isso, a base comparativa anual é fraca.
Vale destacar que esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. O levantamento também traz informações sobre o desempenho do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Nesse caso, as vendas do segmento tiveram alta em 15 UFs no mês. Os destaques positivos ficaram com Santa Catarina (6,7%), Paraná (6,2%) e Mato Grosso do Sul (5,3%). Por outro lado, os resultados negativos mais intensos vieram do Maranhão (-2,6%), Rio Grande do Norte (-2,2%) e Sergipe (-2,2%).
Vendas crescem na comparação com 2020
De acordo com o IBGE, o comércio varejista nacional teve crescimento firme na comparação com o mesmo período de 2020. Isso aconteceu graças ao avanço das vendas em 20 das 27 UFs nessa base comparativa. Em suma, os destaques positivos, nessa comparação, foram Rondônia (35,8%), Piauí (25,5%) e Mato Grosso do Sul (18,0%). Por outro lado, as maiores quedas vieram do Amazonas (-9,7%), Maranhão (-8,1%) e Ceará (-6,7%).
Por fim, o volume de vendas do comércio varejista ampliado cresceu em 21 das 27 UFs em relação a julho de 2020. Os destaques positivos ficaram com Piauí (27,4%), Mato Grosso do Sul (21,2%) e Rondônia (21,1%), enquanto que os negativos vieram do Amazonas (-10,8%), Paraíba (-5,9%) e Maranhão (-5,1%).
Leia Mais: IBGE divulga dados da pecuária nacional no segundo trimestre de 2021