As vendas do varejo nacional cresceram em 17 das 27 unidades da federação (UFs) em outubro deste ano na comparação com o mês anterior. A saber, os principais avanços no mês vieram do Acre (3,0%), de Alagoas (2,4%) e Rondônia (2,4%).
Em contrapartida, entre os recuos no período, os mais expressivos foram registrados no Amapá (-2,8%), em Roraima (-2,3%) e no Rio de Janeiro (-2,2%). A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (8).
O avanço na maioria das UFs não conseguiu impedir a queda das vendas do varejo, que encerraram outubro com uma leve variação negativa (-0,1%). Com o acréscimo do resultado, a média móvel trimestral caiu 1,8%. Aliás o varejo também registrou uma forte queda de 7,1% em relação ao mesmo mês de 2020.
Vale destacar que esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. O levantamento também traz informações sobre o desempenho do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Nesse caso, as vendas do segmento também caíram em 17 UFs no mês. Os destaques negativos foram Rio de Janeiro (-5,0%), Amapá (-4,0%) e Goiás (-3,8%). Por outro lado, os resultados positivos mais intensos na comparação mensal vieram de Tocantins (8,1%) e Alagoas (4,4%) Rio Grande do Sul (2,2%). Já a Bahia apresentou estabilidade (0,0%).
Vendas caem na comparação com 2020
De acordo com o IBGE, o comércio varejista nacional teve queda firme na comparação com o mesmo período de 2020. Isso aconteceu devido ao recuo das vendas em 26 das 27 UFs nessa base comparativa. O único avanço nessa comparação veio do Rio Grande do Sul (0,4%). Por outro lado, as maiores quedas vieram da Bahia (-14,1%), de Sergipe (-12,6%) e da Paraíba (-12,2%).
Por fim, o volume de vendas do comércio varejista ampliado caiu em 23 das 27 UFs em relação a outubro de 2020. Assim, os principais destaques positivos foram Pernambuco (9,4%), Tocantins (2,2%) e Pará (1,1%), enquanto que os maiores tombos vieram do Amapá (-14,9%), Amazonas (-12,4%) e Paraná (-11,7%).
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