As vendas no varejo nacional cresceram em 15 das 27 unidades da federação (UFs) em janeiro deste ano, na comparação com dezembro do ano passado. A saber, os principais avanços no período vieram de Rio de Janeiro (3,0%), Alagoas (2,8%) e Pernambuco (2,5%).
Em contrapartida, entre os recuos registrados na base mensal, os mais expressivos foram registrados no Amapá (-3,7%), Rio Grande do Norte (-1,8%) e Amazonas (-1,7%). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quinta-feira (10).
O avanço na maioria das UFs impulsionou o volume das vendas do varejo em janeiro. A propósito, as vendas cresceram 0,8% na comparação com dezembro. Embora tenha avançado no mês, a média móvel trimestral caiu 0,2% em relação ao trimestre móvel anterior. Da mesma forma, as vendas no varejo também caíram na base anual (-1,9%).
Vale destacar que esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. O levantamento também traz informações sobre o desempenho do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Nesse caso, as vendas do segmento caíram 0,3% em relação a dezembro, com 13 UFs apresentando taxas negativas. Por falar nisso, as maiores quedas vieram do Amazonas (-5,6%), Rio Grande do Norte (-3,2%) e Amapá (-3,1%). Por outro lado, os resultados positivos mais intensos na comparação mensal foram de Sergipe (6,1%), Bahia (4,1%) e Pernambuco (3,7%).
Vendas caem na comparação com janeiro de 2021
De acordo com o IBGE, o comércio varejista nacional caiu na base anual devido ao recuo das vendas em 16 das 27 UFs. A saber, as maiores quedas vieram do Amapá (-10,8%), Sergipe (-8,9%) e Distrito Federal (-7,8%). Já os avanços mais importes foram do Amazonas (35,3%), Roraima (7,5%) e Espírito Santo (7,2%).
Por fim, o volume de vendas do comércio varejista ampliado caiu em 15 das 27 UFs em relação a janeiro de 2021. O IBGE revelou que os principais destaques negativos foram Amapá (-12,9%), Distrito Federal (-8,8%) e Paraíba (-7,2%), enquanto que os maiores avanços vieram do Amazonas (34,7%), Pernambuco (15,4%) e Roraima (8,7%).
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