As vendas do varejo nacional caíram em 26 das 27 unidades da federação (UFs) em dezembro do ano passado, na comparação com novembro. Os destaques do mês ficaram com Acre (-17,5%), Rondônia (-12,0%) e Maranhão (-8,3%), que puxaram o volume de vendas pra baixo. Apenas o estado do Amapá apresentou estabilidade no período. Assim, as vendas em dezembro despencaram 6,1%, em relação a novembro, e emendaram a segunda queda seguida. No entanto, o setor conseguiu registrar alta de 1,2% no acumulado de 2020, quarto avanço anual consecutivo.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou as informações nesta quarta-feira (10).
Além disso, o comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, também caiu em 26 das 27 UFs no período. Em suma, os entes federativos que apresentaram as quedas mais intensas foram: Acre (-12,8%), Rondônia (-7,7%) e Santa Catarina (-5,7%). Mais uma vez, apenas Amapá teve um resultado positivo em dezembro, subindo 3,8%.
Vendas crescem na comparação com 2019
De acordo com o IBGE, o comércio varejista nacional cresceu 1,2% em dezembro do ano passado, na comparação com o mesmo período de 2019. Isso aconteceu, porque 19 das 27 UFs tiveram crescimento nessa base comparativa. Os expressivos aumentos registrados em Roraima (15,8%), Piauí (14,1%) e Pará (13,5%) contribuíram para o resultado. Por outro lado, as maiores quedas vieram de Tocantins (-8,4%), Bahia (-6,6%) e Rio Grande do Sul (-6,0%).
Vale destacar a participação positiva de Santa Catarina (6,0%), Minas Gerais (3,4%) e São Paulo (0,8%) na participação da composição da taxa do varejo. Em contrapartida, Rio Grande do Sul (-6,0%), Bahia (-6,6%) e Rio de Janeiro (-1,0%) figuraram como os destaques negativos no período.
Por fim, o comércio varejista ampliado também cresceu em relação ao ano anterior. A saber, 22 das 27 UFs tiveram alta em suas taxas, o que permitiu um avanço nacional de 2,6% em dezembro. Os destaques do país nessa modalidade foram: Roraima (17,2%), Pará (14,6%) e Piauí (14,0%). Já as variações negativas mais intensas vieram da Bahia (-4,7%), Rio Grande do Sul (-4,7%) e Distrito Federal (-2,4%). Além disso, as maiores participações na composição da taxa do varejo ampliado ficaram com São Paulo (1,8%), Minas Gerais (4,8%) e Santa Catarina (4,0%).
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