As vendas do varejo nacional caíram em 23 das 27 unidades da federação (UFs) em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2020. Os destaques do mês ficaram com Amazonas (-29,7%), Rondônia (-9,1%) e Ceará (-4,9%), que puxaram o volume de vendas pra baixo. Já entre os quatro entes federativos que subiram no período, os principais avanços vieram de: Minas Gerais (8,3%), Tocantins (3,7%) e Acre (1,1%).
Assim, as vendas do setor em janeiro caíram 0,2%, em relação a dezembro, e emendaram a terceira queda seguida. Da mesma forma, a média móvel trimestral também caiu no período (-2,2%), bem como na comparação com janeiro de 2020 (-0,3%).
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou as informações nesta sexta-feira (12).
Além disso, o comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, caiu em 25 das 27 UFs no período. Em suma, os entes federativos que apresentaram as quedas mais intensas foram: Amazonas (-33,9%), Rondônia (-5,8%) e Distrito Federal (-4,7%). Aliás, vale ressaltar que os fortes recuos sofridos pelo Amazonas são reflexo direto da restrição de circulação de pessoas devido ao avanço da pandemia da Covid-19 no estado em janeiro.
Vendas caem na comparação com 2020
De acordo com o IBGE, o comércio varejista nacional recuou 0,3% em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2020. Isso aconteceu, porque 14 das 27 UFs tiveram retração nessa base comparativa. Mais uma vez, os destaques negativos foram: Amazonas (-24,3%), Rondônia (-8,6%) e Distrito Federal (-8,3%). Por outro lado, as maiores altas, que evitaram uma queda maior do volume de vendas, vieram de: Amapá (17,7%), Minas Gerais (11,9%) e Pará (9,8%).
Por fim, o comércio varejista ampliado também recuou em relação ao ano anterior. Igualmente, 14 das 27 UFs tiveram queda em suas taxas, o que puxou uma retração ainda mais expressiva, de 2,9% em janeiro. Os destaques negativos do país nessa modalidade foram: Amazonas (-26,9%), Distrito Federal (-10,9%) e Rio Grande do Sul (-9,2%). Já as variações positivas mais intensas vieram de: Amapá (13,4%), Minas Gerais (7,5%) e Roraima (7,5%).
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