As vendas no varejo nacional caíram em 19 das 27 unidades da federação (UFs) em dezembro de 2021, na comparação com o mês anterior. A saber, os principais recuos no último mês do ano passado vieram de Mato Grosso (-4,7%), Acre (-4,5%) e Rondônia (-4,3%).
Em contrapartida, entre os avanços no período, os mais expressivos foram registrados em Tocantins (1,3%), Santa Catarina (0,8%) e Espírito Santo (0,6%). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (9).
O recuo na maioria das UFs puxou o volume das vendas do varejo para baixo. A propósito, as vendas caíram 0,1% na comparação com novembro. Embora tenha recuado no mês, a média móvel trimestral subiu 0,1% em relação ao trimestre anterior. Já na base anual, o varejo registrou uma queda de 2,9%.
Vale destacar que esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. O levantamento também traz informações sobre o desempenho do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Nesse caso, as vendas do segmento também caíram em 17 UFs no mês. Os destaques negativos foram Acre (-4,6%), Sergipe (-3,0%) e Amapá (-2,9%). Por outro lado, os resultados positivos mais intensos na comparação mensal vieram de Tocantins (5,8%). Goiás (3,8%) e Espírito Santo (3,6%).
Vendas caem na comparação com 2020
De acordo com o IBGE, o comércio varejista nacional caiu na base anual devido ao recuo das vendas em 21 das 27 UFs. A saber, as maiores quedas vieram de Bahia (-12,9%), Pernambuco (-11,4%) e Sergipe (-11,1%). Já os avanços mais importes foram de Mato Grosso do Sul (4,1%), Rio Grande do Sul (3,8%) e Espírito Santo (3,8%).
Por fim, o volume de vendas do comércio varejista ampliado caiu em 16 das 27 UFs em relação a dezembro de 2020. O IBGE revelou que os principais destaques negativos foram Amapá (-12,1%), Distrito Federal (-11,3%) e Paraíba (-11,2%), enquanto que os maiores avanços vieram de Tocantins (10,9%), Espírito Santo (9,5%) e Goiás (8,5%).
Leia Mais: Índice Nacional da Construção Civil acelera em janeiro