As vendas do varejo nacional caíram em 18 das 27 unidades da federação (UFs) em junho deste ano, na comparação com o mês anterior. A saber, os maiores tombos vieram do Amapá (-16,7%), Rio Grande do Sul (-5,1%) e Mato Grosso do Sul (-4,0%), que lideraram os tombos no volume de vendas do varejo no mês.
Em contrapartida, entre os poucos avanços no período, os mais expressivos foram de Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,2%) e Pará (1,9%). A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (11).
O recuo na maioria das UFs puxou para baixo as vendas do varejo, que encerraram junho com uma queda de 1,7% em relação a maio. Com o acréscimo desse resultado, a média móvel trimestral ficou em 1,1%. Aliás o varejo também registrou um salto de 6,3% em relação ao mesmo mês de 2020. Em resumo, a pandemia da Covid-19 afetou fortemente o primeiro semestre do ano passado. Por isso, a base comparativa anual é fraca.
Vale destacar que esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. O levantamento também traz informações sobre o desempenho do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Nesse caso, as vendas do segmento caíram em 15 UFs no mês. Os destaques positivos ficaram com Piauí (3,2%), Sergipe (2,5%) e Rio Grande do Norte (0,3%). Por outro lado, os resultados negativos mais intensos vieram do Amapá (-9,0%), Rio Grande do Sul (-4,8%) e Paraná (-3,3%).
Vendas crescem na comparação com 2020
De acordo com o IBGE, o comércio varejista nacional teve crescimento de 6,3% em junho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Isso aconteceu graças ao avanço em 23 das 27 UFs nessa base comparativa.
Em suma, os destaques positivos, nessa comparação, foram: Amapá (29,1%), Piauí (21,4%) e Acre (19,0%). Por sua vez, o volume de vendas do comércio varejista ampliado cresceu em 25 das 27 UFs em relação a junho de 2020, disparando 11,5%. Os destaques ficaram com: Piauí (33,6%), Pernambuco (29,6%) e Rondônia (26,0%).
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