O Brasil vendeu 94.654 motocicletas novas em abril deste ano. A saber, o resultado ficou 2,1% abaixo das vendas de março, mas cresceu 13,8% em relação a abril de 2021. Isso mostra que a comercialização de motos continua firme no país, e bem superior ao ano passado.
Em resumo, o país registrou vendas de 382.380 unidades nos quatro primeiros meses de 2022. Esse valor é 27,4% maior que o número de motos vendidas no mesmo período do ano passado (300,1 mil). A propósito, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) divulgou os dados nesta quinta-feira (12).
De acordo com o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, o aumento das vendas de motos no país vem acontecendo desde o início da pandemia. Isso porque uma das principais recomendações dos órgãos de saúde consistia em manter o distanciamento social.
“Muitas pessoas optaram pela motocicleta para fugir da aglomeração do transporte público e para utilizá-la como instrumento de trabalho, atuando nos serviços de entrega. Mais recentemente, há aquelas que escolheram o modal para driblar a alta constante nos preços dos combustíveis“, disse Fermanian.
Produção e exportação de motocicletas caem em um ano
Ainda segundo a Abraciclo, o país produziu 112.678 motocicletas em abril. Isso representa uma queda de 17,4% em relação a março e de 7,8% na comparação com abril de 2021.
Por outro lado, a produção acumulada entre janeiro e abril cresceu significativamente em relação a 2021. Em suma, houve a produção de 439.817 unidades no período, alta de 22,3% em relação aos quatro primeiros meses do ano passado.
Já em relação às exportações, a Abraciclo revelou que 3.946 motos foram enviadas para o exterior no mês passado. Em março, o Brasil exportou duas unidades a menos (3.944). Na comparação com abril de 2021, houve uma queda de 7,7% das exportações.
Por fim, o país exportou 14.533 unidades no primeiro quadrimestre do ano, contra 17.447 no mesmo período do ano passado.
Leia Também: Confira algumas dicas para superar o estresse financeiro