A Diageo, dona das marcas Smirnoff, Johnnie Walker, Tanqueray e Ypióca, encerrou o ano fiscal de 2021 com uma disparada de 62% das vendas no Brasil. A saber, o ano fiscal da companhia teve início em 1º de julho de 2020 e chegou ao fim em 30 de junho deste ano.
“O resultado no Brasil está ligado ao impulsionamento da cultura da coquetelaria pelos brasileiros, que estão apreciando drinks com bebidas premium e preparando seus coquetéis em casa”, destacou Gregorio Gutiérrez, presidente da Diageo para Paraguai, Uruguai e Brasil, em nota.
Em resumo, as vendas líquidas na região Paraguai, Uruguai e Brasil (PUB) dispararam 50% no período. De acordo com a Diageo, o grande destaque do ano fiscal de 2021 na região foi o scotch whisky. Ao mesmo tempo, o crescimento das vendas de gin, vodka e bebidas prontas para beber impulsionaram o resultado.
Vale destacar que as vendas líquidas de scotch whisky saltaram 66% entre julho de 2020 e junho de 2021 na região PUB. Isso aconteceu graças aos crescimento de dois dígitos das vendas de Johnnie Walker e de três dígitos de White Horse.
Além disso, a Diageo registrou vendas líquidas de 12,7 bilhões de libras esterlinas no período, alta de 8,3% em relação ao ano fiscal anterior. Já o crescimento orgânico chegou a 16%, graças aos resultados positivos em todas as regiões do mundo. Dessa forma, o lucro líquido disparou 89% no período, para 2,66 bilhões de libras esterlinas.
A saber, uma libra esterlina atualmente equivale a R$ 7,09. Isso quer dizer que as vendas geraram mais de R$ 90 bilhões em um ano. Já o lucro líquido atingiu R$ 18,86 bilhões no ano fiscal de 2021.
Diageo retirou suas marcas da Copa Brasil
Em junho, a Diageo decidiu retirar suas marcas Smirnoff e Johnnie Walker da Copa América do Brasil. Em suma, a companhia britânica afirmou, à época, que cortaria o patrocínio devido à “atual situação sanitária brasileira e em respeito ao momento da pandemia do Covid-19”.
Isso aconteceu porque o país ainda registrava altos números de casos e mortes provocados pela pandemia da Covid-19. Atualmente, os números estão mais controlados, mas o avanço da vacinação é essencial para a redução ainda mais intensa dos casos e mortes por Covid-19.
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