Mais um momento de polêmica envolvendo o empréstimo consignado do Auxílio Brasil.
Para quem não acompanhou em primeira mão a nota publicada nesta terça-feira (18) pelo Brasil 123, vale informar que o Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu a suspensão cautelar dos empréstimos consignados vinculados a beneficiários do Auxílio Brasil concedidos pela Caixa Econômica Federal.
Para tanto, o argumento foi de que a medida tem objetivo eleitoreiro.
Assim, foi solicitada a suspensão das concessões até que a corte de contas se manifeste em definitivo sobre a questão.
A saber, a solicitação propõe ainda que uma cópia do texto seja encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), à Procuradoria Geral da República (PGR), ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados.
Consignado do Auxílio Brasil na CAIXA
Todo esse acontecimento surge logo após a liberação da operação do consignado do Auxílio Brasil pela Caixa Econômica e outros 11 bancos.
E como se esperava, a busca tem sido extremamente alta. Para você ter uma ideia, em apenas 3 dias, a Caixa já havia concedido R$ 1,8 bilhão em crédito consignado para cerca de 700 mil beneficiários do programa social.
Dúvidas sobre a finalidade
Cabe pontuar que no pedido de suspensão, o subprocurador-geral, Lucas Rocha Furtado, afirmou que o “assombroso montante” já liberado em tão curto prazo de liberação da modalidade “impõe dúvidas sobre as finalidades perseguidas mediante essa atividade”.
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Críticas ao consignado do Auxílio Brasil
O empréstimo consignado do Auxílio Brasil causou repercussão a ponto de entidades jurídicas e de defesa do consumidor chegarem a assinar uma nota “Em Defesa da Integridade Econômica da População de Vulneráveis”.
O intuito foi a movimentação pelo adiamento do crédito consignado.
Ainda mais, grandes bancos optaram por não realizar a operação do consignado do Auxílio Brasil. A saber, um deles é o Itaú, que divulgou ter desistido de ofertar o empréstimo devido à “temporariedade do benefício e a mudança que ocorre mês a mês”.
Com esse mesmo pensamento, estão Santander e Bradesco.
Além disso, outro ponto de destaque colocado pelos especialistas é sobre o cuidado que se deve ter para a contratação da modalidade somente para fins emergenciais. Isso porque, se o cidadão perder o benefício do Auxílio Brasil, vai ter que honrar com o pagamento das parcelas do consignado até o final do contrato.
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Quando a coisa é pra facilitar a vida do pobre, tem sempre alguém que não é pobre e que só quer ver o pobre em dificuldades. E usa todos os meios possível para deixar o pobre mais pobres e sem oportunidade de crédito.
O governo da i dinheiro, agora querem dizer como gastar. Eu e outras pessoas que solicitaram com certeza tem necessidade e vem um “abençoado” pra atrapalhar.