Os motoristas do país estão gastando bem mais em 2022 para abastecer seus veículos com óleo diesel S10. A saber, o preço do combustível mais usado do país acumula uma forte alta de 22,39% nos últimos 12 meses.
De acordo com o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel até recou na semana passada, mas a queda foi bem leve, de 0,15%. Com isso, o litro do combustível caiu de R$ 6,68 para R$ 6,69, ou seja, o ficou um centavo mais barato.
Em síntese, a ANP revelou que o combustível mais usado do país ficou mais barato em três regiões brasileiras: Norte (-1,29%), Nordeste (-0,44%) e Sudeste (-0,15%). Por outro lado, o diesel ficou mais caro no Centro-Oeste (+0,45%), enquanto se manteve estável no Sul (0,0%).
Com isso, o preço médio do combustível chegou aos seguintes patamares nas regiões brasileiras:
- Norte: R$ 6,86
- Centro-Oeste: R$ 6,75
- Nordeste: R$ 6,73
- Sudeste: R$ 6,63
- Sul: R$ 6,54
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Veja os preços do diesel nas UFs
De acordo com a ANP, o diesel ficou mais barato em 14 das 27 Unidades da Federação (UFs) na semana passada. Do lado dos recuos, destacaram-se Rondônia (-1,96%), Sergipe (-1,92%) e Pará (-1,56%).
Já em relação aos avanços, o mais expressivo foi registrado no Espírito Santo (+2,47%). As demais altas não superaram 0,60% de variação.
Após o acréscimo desses resultados, os preços médios mais altos do país foram encontrados em:
- Acre – R$ 7,48
- Amapá – R$ 7,14
- Roraima – R$ 7,13
- Rondônia – R$ 7,01
A saber, a ANP analisa os preços comercializados em mais de cinco mil postos do país. Nesta semana, o valor médio mais alto encontrado foi de R$ 7,69, superando em 15,6% o preço médio nacional.
Em contrapartida, houve locais que comercializaram o diesel a valores bem abaixo da média nacional. Veja os preços mais acessíveis aos motoristas:
- Rio Grande do Sul – R$ 6,44
- Paraíba – R$ 6,52
- Mato Grosso do Sul – R$ 6,53
- Santa Catarina – R$ 6,54
Por fim, todas as 27 UFs acumulam alta nos últimos 12 meses. Em síntese, os maiores avanços são registrados no Espírito Santo (+27,57%), no Paraná (+26,90%), Amapá (+26,66%), Roraima (+26,24%) e Maranhão (+26,08%)
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