Algumas pessoas têm o hábito de fazer coleção de notas raras e algumas delas podem chegar a valer cerca de 400 vezes mais do que o que está impresso nela.
Do mesmo modo, elas podem se tornar mais valiosas por causa de alguns erros de impressão, por serem fabricadas em outros países ou até mesmo, por existir pouca quantidade delas em circulação.
Hoje em dia, ao menos 5 cédulas raras brasileiras valem, no mercado de colecionadores, até R$ 4 mil. Veja a seguir quais são essas notas e saiba se você tem alguma delas.
Notas raras do Real que podem valer até R$4 mil
Nota rara de R$50: essas notas raras do Real deveriam ter a frase “Deus seja louvado” inscrita nelas. Entretanto, algumas cédulas de R$50, fabricadas em 1991, saíram sem a impressão. Esse fato deixou a nota valiosa, podendo garantir até R$ 4 mil no mercado de colecionadores;
Notas de R$5 e R$10: o fato é que algumas notas saíram com defeito e, com isso, foi feito o recolhimento das notas e, no lugar substituíram por outras com o asterisco na frente do número de série. Contudo, aproximadamente 400 mil notas raras entraram em circulação. Como elas foram sendo retiradas de circulação pelo Banco Central, atualmente, elas podem ser vendidas por até 2 mil reais no mercado de colecionadores;
Notas fabricadas em outro país: as cédulas de R$5, R$10 e R$50, que foram fabricadas em outros países, podem ter o valor de mercado de até R$ 1.500 para os colecionadores. Nesse sentido, elas são identificadas pela letra “B” no final do número de série, além da marca do fabricante no verso das notas;
Notas raras de R$ 1: essa nota saiu de circulação no ano de 2005 e já possui exemplares que podem ser vendidos a R$ 200. No caso da nota de R$1 de 1996 que foi assinada por Pedro Mala e Gustavo Loyola, pode valer no mercado de colecionadores até R$ 195,00.
No entanto, é importante esclarecer que os preços citados acima fazem parte de uma média. Além disso, o estado de conservação da nota, a preservação do número de série, dentre outros fatores, pode aumentar ou reduzir o valor.
Conheça a nota mais valiosa do mundo
Para quem ainda não conhece, a nota norte-americana, Grand Watermelon Bill, impressa no ano de 1890, é a nota mais valiosa do mundo. Ela foi vendida por 2.791.803 de euros. Convertendo para o Real, hoje em dia, esse valor corresponde a mais de R$14 milhões.
Vale ressaltar que a nota recebeu esse nome que, em português, significa “Grande Melancia”, por causa dos grandes zeros que lembram a fruta. No entanto, atualmente, existem apenas sete unidades dela no mundo, tornando-as valiosas e muito procuradas.
Verificando a raridade das notas e moedas raras
Existem alguns fatores que tornam as notas raras. Um belo exemplo é a baixa tiragem, ou seja, as peças que foram fabricadas em pouquíssima quantidade. Além disso, como já foi mencionado, um erro de impressão que, para a Casa da Moeda é uma verdadeira dor de cabeça, pode ser crucial para valorizar tanto notas, quanto moedas.
Identificar o valor e a raridade de notas e moedas é um trabalho de especialistas e, embora alguns fatores contribuam, deixar nas mãos de quem entende pode não ser uma má ideia. Para isso, é possível acessar o site dos colecionadores e pedir uma avaliação do item.
Dessa forma, fica mais fácil precificar e vender a peça, valorizando-a de verdade. Além disso, quem preferir, pode consultar o catálogo online.
Onde vender?
Para quem deseja vender notas e moedas raras pode aproveitar as plataformas de Marketplaces. Atualmente, elas têm se tornado bastante conhecidas, como é o exemplo do Mercado Livre. E também, nas próprias redes sociais é possível anunciar os itens e encontrar compradores dispostos a pagarem bem por uma peça rara e completar seu acervo.
Em suma, não há um local certo e, cada um precisa identificar onde estão os melhores clientes. Além disso, até o famoso “boca a boca” pode ser uma opção para quem deseja vender notas e moedas raras.