O lucro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) terá rentabilidade ameaçada em 2021. Acontece que nas últimas semanas, pesquisas publicadas pelo Conselho Curador do Fundo, mostram a queda de quase 50% no lucro do benefício. Ainda foi informado que parte da culpa da queda do rendimento foi a antecipação dos saques aprovados pelo presidente Jair Bolsonaro.
Com o advento da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o governo federal fez por bem liberar os valores extras a fim de movimentar a economia brasileira, que chegava em um dos seus momentos mais críticos financeiramente, com queda de renda e perda de empregos. Só em 2020 foram duas novas modalidades criadas, o saque aniversário e o saque emergencial.
Apesar da atitude, no momento, ser muito louvável, as consequências negativas chegaram juntamente com 2021. Foram feitos levantamentos pelo próprio fundo e mostraram que em 2020 o rendimento líquido foi de R$ 11,3 bilhões, abaixo da média se comparado com os outros anos.
Impacto
Caso não haja alteração nos números, trabalhadores terão um lucro menor pelo fundo de garantia, muito por conta também dos serviços disponibilizados pelo governo, como financiamento imobiliário.
Com o valor baixo do FGTS, a cada novo saque o trabalhador sentirá que perdeu poder de compra e venda. Outro exemplo, será quando houver demissão do funcionário por justa causa, o mesmo irá solicitar o fundo de garantia e perceberá que teve sua porcentagem diminuída, tendo em vista a baixa geral no seu FGTS.
Divisão do lucro em 2020
Ao todo, foram distribuídos R$ 7,5 bilhões, que totaliza 66% do lucro total, entre os cotistas com conta vinculada em 31 de dezembro de 2019.
O pagamento do lucro foi encerrado em agosto de 2020, sendo o crédito feito de acordo com o saldo dos trabalhadores. O valor repartido representou a rentabilidade de 4,90% no ano passado. O valor teve ganho real, acima da inflação, e é maior que o rendimento de várias aplicações, como a poupança.
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