O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou na quinta-feira (30) os dados mais recentes da sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua. A saber, o levantamento informou quais setores geraram mais empregos no trimestre móvel de março a maio de 2022.
Em resumo, oito dos dez grupamentos pesquisados fecharam o trimestre com saldo positivo, na comparação com o trimestre móvel anterior. Veja abaixo os dados de cada um dos grupos:
- Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (466 mil vagas);
- Indústria geral (312 mil);
- Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (311 mil);
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (281 mil);
- Transporte, armazenagem e correio (224 mil);
- Construção (210 mil);
- Alojamento e alimentação (186 mil);
- Outros serviços (182 mil).
Assim, as duas únicas exceções foram os grupamentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura e de serviços domésticos. De acordo com o IBGE, estes dois grupos não tiveram variações significativas em relação ao trimestre móvel anterior.
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Nove dos dez grupos têm aumento de vagas no comparativo anual
Em suma, a PNAD também revelou o desemprego dos grupamentos na comparação com o trimestre de março a maio de 2021. Nesse caso, quase todos tiveram saldo positivo. A única exceção foi o grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
Entre os grupos que criaram vagas em um ano, os destaques percentuais ficaram com: alojamento e alimentação (+26,9%), outros serviços (+20,7%) e serviços domésticos (+20,4%).
Também se destacaram os grupamentos de comércio (+15,3%), transporte (+14,0%), construção (+13,2%) e indústria geral (+11,0%). Assim, os menores percentuais foram registrados por informação e comunicação (+4,0%) e administração pública (+3,6%).
A saber, em valores nominais, os grupamentos com o maior número de postos de trabalho criados foram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2,5 milhões de pessoas), indústria geral (+1,3 milhão), alojamento e alimentação (+1,1 milhão), serviços domésticos (+990 mil), outros serviços (+878 mil) e construção (+866 mil).
Por fim, o IBGE também destacou que o rendimento médio real habitual ficou estável para todos os grupamentos na comparação trimestral.
Já na base anual, a renda cresceu apenas para a categoria transporte, armazenagem e correio (+6,1%, ou mais R$ 146). Em contrapartida, o rendimento caiu para os grupos indústria (-6,9%, ou menos R$ 184), informação e comunicação (-7,1%, ou menos R$ 283) e administração pública (-13,3%, ou menos R$ 567).
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