O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta semana os dados mais recentes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A saber, o indicador, considerado a inflação oficial do Brasil, caiu 0,29% em setembro. No entanto, a deflação não foi sentida por todos os brasileiros.
Na verdade, o recuo foi provocado pelos combustíveis, que fechou mais um mês em queda, puxados pela gasolina. Por sua vez, os alimentos voltaram a cair no país, após nove meses de alta, aliviando um pouco o bolso dos brasileiros.
Seja como for, diversos itens ficaram mais caros em setembro, na comparação com agosto. Veja abaixo as maiores altas no mês passado:
- Limão: 34,57%;
- Cebola: 11,22%;
- Tangerina: 11,15%;
- Banana-d’água: 10,00%;
- Laranja-baía: 8,69%;
- Passagem aérea: 8,22%;
- Maracujá: 7,71%;
- Banana-maçã: 7,62%;
- Banana-prata: 7,51%;
- Abobrinha: 7,48%.
Vale destacar que o limão continuou liderando o ranking nacional. Em agosto, o preço do item disparou 48,4%, e a alta continuou bem expressiva em setembro.
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Veja também os itens com as maiores quedas em setembro
Embora muitos itens importantes tenham ficado mais caro em setembro, outros tantos tiveram queda em seus preços no mês. Veja abaixo as principais quedas registradas:
- Morango: -21,77%;
- Pepino: -14,83%;
- Melancia: -14,44%;
- Leite longa vida: -13,71%;
- Etanol: -12,43%;
- Manga: -11,05%;
- Acesso à internet: -10,55%;
- Gasolina: -8,33%;
- Repolho: -6,78%;
- Óleo de soja: -6,27%.
Da mesma forma que aconteceu em agosto, o morango também registrou o maior recuo nacional em setembro. A saber, a fruta havia ficado 23,3% mais barata em agosto, e manteve a forte queda no mês passado.
Entre estes itens, vale destacar a variação negativa do leite, após meses de fortes altas. Aliás, os avanços nos meses anteriores foram tão expressivos, que o item ainda acumula um aumento significativo de 36,93% nos últimos 12 meses.
Por fim, vale destacar que, apesar das recentes quedas, a inflação anual no Brasil continua elevada.
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