O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta quarta-feira (26) que o Brasil criou 278 mil empregos formais em setembro. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No mês passado, 21 das 27 unidades federativas (UFs) tiveram uma variação relativa de empregos menor que 1%, em relação a agosto. Por outro lado, Alagoas se destacou em setembro, com uma taxa de 4,16%, bem acima de Sergipe (1,78%), que ficou em segundo lugar.
Ao considerar os números absolutos de vagas criadas em setembro, os destaques foram:
- São Paulo: 61,2 mil;
- Minas Gerais: 23,7 mil;
- Pernambuco: 20,5 mil;
- Bahia: 15,6 mil;
- Alagoas: 15,6 mil;
- Rio de Janeiro: 15,4 mil;
- Santa Catarina: 15 mil.
Em contrapartida, os estados com os menores números de empregos criados no mês foram Amapá (739), Acre (752) e Roraima (1.069 vagas).
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Veja os dados no acumulado dos últimos 12 meses
Em 12 meses até setembro, os crescimentos percentuais mais expressivos foram registrados por Amapá (11,68%), Roraima (11,49%), Acre (10,09%) e Maranhão (9,18%)
Na outra ponta da tabela, com registros bem menores, ficaram: Sergipe (4,96%), Santa Catarina (5,04%), Paraná (5,12%), São Paulo (5,26%), Minas Gerais (5,38%) e Pernambuco (5,42%).
Os dados do Caged também mostram que, ao considerar os saldos nominais, os destaques positivos na criação de vagas em um ano foram:
- São Paulo: 661,5 mil;
- Minas Gerais: 230,7 mil;
- Rio de Janeiro: 220,3 mil;
- Bahia: 147,8 mil;
- Paraná: 143,6 mil;
- Rio Grande do Sul: 120,4 mil;
- Santa Catarina: 114,2 mil;
- Goiás: 101,8 mil.
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Sudeste gera mais de 1 milhão de empregos em 12 meses
O levantamento do Caged não mostra apenas os dados das UFs, mas também das regiões brasileiras. Em 12 meses, o Sudeste foi o grande destaque no país, criando mais de um milhão de empregos formais.
Veja abaixo os dados de todas as regiões do Brasil:
- Sudeste: 1,16 milhão;
- Nordeste: 452 mil;
- Sul: 378,3 mil;
- Centro-Oeste: 265,5 mil;
- Norte: 143,5 mil.
Em relação ao crescimento percentual anual, o Centro-Oeste teve a maior taxa, de 7,62%, seguido de perto pelo Norte (7,48%) e Nordeste (6,90%). Assim, as menores taxas de aumento percentual foram registradas pelo Sudeste (5,59%) e pelo Sul (4,97%).
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