Pessoas que dependem de aluguel acabam de receber um comunicado de grande importância! Trata-se de uma mensagem crucial que pode trazer significativas novidades para os brasileiros que ainda não realizaram o sonho da casa própria.
Portanto, se você é um inquilino, é fundamental estar atento a este anúncio. Preparar-se adequadamente é essencial para evitar surpresas desagradáveis na hora de efetuar o pagamento mensal.
Atualmente, o desejo de conquistar uma moradia própria é compartilhado por muitos brasileiros, independentemente de sua região no país. Afinal, quem gosta de desembolsar dinheiro em aluguel mês após mês?
Portanto, confira abaixo todas as informações relevantes sobre este importante comunicado para aqueles que vivem em imóveis alugados e entenda como isso pode impactar a sua situação.
Quantas pessoas vivem de aluguel no Brasil?
Antes de discutir o comunicado significativo para os inquilinos, é essencial entender a situação dos brasileiros que não possuem propriedades próprias.
De acordo com o Censo da Moradia realizado pela empresa de aluguéis QuintoAndar, em colaboração com o Datafolha, no início de 2022, sete em cada dez brasileiros vivem em casas próprias. Destes, 62% residem em imóveis quitados e 8% em propriedades financiadas. O estudo abrangeu dados de 2021 e envolveu a consulta de mais de 3,1 mil pessoas.
A pesquisa também revela que 27% dos brasileiros vivem de aluguel, enquanto apenas 3% da população nacional reside em imóveis cedidos.
Quanto os brasileiros costumam gastar com aluguel?
O levantamento realizado pelo QuintoAndar também oferece insights interessantes sobre a parcela da renda familiar que as famílias brasileiras destinam ao pagamento de aluguel.
Segundo a pesquisa, em média, os brasileiros gastam 31% de sua renda familiar mensal com aluguel.
O estudo também aponta que um em cada três brasileiros deseja mudar de imóvel nos próximos anos, e 57% dos que planejam se mudar têm o objetivo de adquirir uma casa ou apartamento próprio.
Confira o comunicado para inquilinos!
Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) divulgou um comunicado importante para os inquilinos!
Segundo o órgão, após cinco meses consecutivos de queda, o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) voltou a subir. Em agosto, o índice registrou uma queda de 0,14%, mas em setembro, foi observado um aumento de 0,37%.
Desde o final de 2022, o IGP-M vem desacelerando gradualmente, com pequenas variações mensais. A desaceleração se intensificou no início de 2023, resultando em uma queda do índice entre abril e agosto.
Essa queda pode ser atribuída à diminuição geral da inflação e às medidas econômicas do Governo Federal.
Então, qual é a conexão entre a queda do Índice Geral de Preços Mercado e os inquilinos brasileiros? A resposta é simples: o IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel”.
Em outras palavras, esse índice desempenha um papel importante na determinação dos reajustes de aluguéis. Com o aumento do IGP-M em setembro, o valor do aluguel também pode sofrer um aumento correspondente.
Saiba mais sobre o IGP-M
O IGP-M atua como um “indexador de contratos” que influencia não apenas os aluguéis, mas também contratos de tarifas públicas, reajustes de seguros e muito mais.
Muitas pessoas não sabem que esse índice desempenha um papel significativo nas mensalidades de escolas e universidades, contas de luz, planos de saúde e várias outras despesas recorrentes dos brasileiros.
Portanto, as variações do IGP-M têm um impacto crucial nas finanças da sociedade brasileira e resultam em alterações importantes nos gastos mensais das pessoas.
Inquilinos precisarão pagar mais após o comunicado?
A resposta é surpreendente! Com o novo comunicado, o IGP-M acumula uma queda de 4,93% em 2023 e uma redução de 5,97% nos últimos 12 meses.
Portanto, os aluguéis estão mais baratos neste ano em comparação com 2022. Em outras palavras, os inquilinos não devem enfrentar um aumento significativo após o comunicado da Fundação Getúlio Vargas.
Embora o valor do aluguel possa sofrer um pequeno reajuste com o aumento do IGP-M, não deve atingir os patamares observados no ano passado.
Portanto, em 2023, os inquilinos podem desfrutar de uma considerável redução nos custos de aluguel. No final das contas, o comunicado não é uma má notícia para os brasileiros!
IPC também subiu em setembro de 2023
Além do aumento do IGP-M, a Fundação Getúlio Vargas também relatou um aumento no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em setembro.
Após várias quedas, o IPC voltou a subir, registrando uma taxa de 0,27% em setembro, em comparação com a diminuição de 0,19% em agosto.
Essa variação no IPC foi observada principalmente nos preços dos combustíveis. No grupo de transportes, os preços aumentaram substancialmente, passando de 0,14% para 1,74%.
Por esse motivo, o preço da gasolina aumentou 5,01% recentemente. Em comparação, em agosto, a variação foi significativamente menor, chegando a 0,64%.
As variações também foram observadas em vários outros grupos, todos eles importantes para a população brasileira.
Aqui estão alguns exemplos significativos:
– Educação, recreação e leitura: passou de -0,10% para -1,19%;
– Habitação: passou de 0,10% para 0,41%;
– Alimentação: passou de -0,93% para 0,60%;
– Vestuário: passou de -0,31% para -0,08%;
– Comunicação: passou de 0,03% para 0,07%.