O Auxílio Brasil está sendo pago a 21,53 milhões de pessoas no país em novembro. Isso quer dizer que 10,1% da população do país recebe os R$ 600 neste mês. A propósito, a população estimada do Brasil em 2021, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 213,3 milhões de pessoas.
Em síntese, uma em cada dez pessoas que moram no Brasil estão inseridas no programa assistencial. Contudo, há 16 estados em que a proporção de usuários do Auxílio Brasil, em relação à população local, supera a média nacional. Veja abaixo os locais com as maiores taxas no país:
- Piauí: 19,37%
- Sergipe: 17,75%
- Pernambuco: 17,68%
- Bahia: 17,54%
- Maranhão: 17,41%
- Paraíba: 17,36%
- Ceará: 16,30%
- Alagoas: 16,24%
- Pará: 15,48%
- Acre: 14,64%
A saber, estas taxas foram levantadas a partir de dados oficiais do IBGE relacionados à população estimada de cada Unidade Federativa (UF) em 2021.
A lista acima, com as dez maiores taxas proporcionais, foi composta por oito estados do Nordeste, que ocuparam as primeiras posições da lista, e dois estados do Norte. Isso é um reflexo do alto número de beneficiários nordestinos do programa social.
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Veja as UFs com as menores proporções do país
Embora o Auxílio Brasil seja pago a muita gente na maioria dos estados brasileiros, há locais que a proporção de usuários é bem menor que a taxa nacional. Em resumo, as UFs que possuem as proporções mais baixas do país são:
- Santa Catarina: 3,10%
- Paraná: 5,29%
- Distrito Federal: 5,30%
- Rio Grande do Sul: 5,40%
- São Paulo: 5,63%
- Rondônia: 6,92%
- Goiás: 7,02%
Estes dados se referem ao número de usuários do Auxílio Brasil, dividido pela população das UFs. Assim, tem-se a proporção de beneficiários em cada local. No entanto, os números absolutos são bem diferentes.
Em suma, Bahia e São Paulo concentraram quase um quarto do total de beneficiários do programa em novembro, com 2,62 milhões de usuários em cada estado. Contudo, a população da Bahia é de quase 15 milhões de pessoas, enquanto a de São Paulo chega a 46,6 milhões.
Dessa forma, a proporção de usuários ficou bem distante entre os locais, com a Bahia ocupando uma das primeiras posições nacionais, enquanto São Paulo teve uma das menores proporções de usuários do país.
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