O Auxílio Brasil está sendo pago a 21,6 milhões de pessoas no país em dezembro. Isso quer dizer que 10% da população do país recebe os R$ 600 neste mês. A propósito, a população estimada do Brasil pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegou a 215,46 milhões de pessoas neste mês.
Em síntese, uma em cada dez pessoas que moram no Brasil estão inseridas no programa assistencial. Contudo, há vários estados em que a proporção de usuários do Auxílio Brasil, em relação à população local, supera a média nacional. Veja abaixo os locais com as maiores taxas no país:
- Piauí: 19,24%
- Pernambuco: 17,56%
- Sergipe: 17,51%
- Bahia: 17,40%
- Maranhão: 17,26%
- Paraíba: 17,22%
- Alagoas: 16,20%
- Ceará: 16,18%
- Pará: 15,40%
- Amazonas: 14,54%
- Acre: 14,43%
- Rio Grande do Norte: 14,42%
- Amapá: 14,03%
A saber, estas taxas foram levantadas a partir de dados oficiais estimados pelo IBGE em 2022. Confira aqui a população estimada de cada unidade federativa (UF) em tempo real.
A lista acima, com as 13 maiores taxas proporcionais, foi composta por todos os estados do Nordeste e quatro estados do Norte. Isso é um reflexo do alto número de beneficiários nordestinos do programa social.
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Veja as UFs com as menores proporções do país
Embora o Auxílio Brasil seja pago a muita gente na maioria dos estados brasileiros, há locais que a proporção de usuários é bem menor que a taxa nacional. Em resumo, as UFs que possuem as proporções mais baixas do país são:
- Santa Catarina: 3,06%
- Paraná: 5,22%
- Distrito Federal: 5,29%
- Rio Grande do Sul: 5,40%
- São Paulo: 5,56%
- Goiás: 6,90%
- Rondônia: 6,93%
Estes dados se referem ao número de usuários do Auxílio Brasil, dividido pela população das UFs. Assim, tem-se a proporção de beneficiários em cada local. No entanto, os números absolutos são bem diferentes.
Em suma, São Paulo e Bahia concentraram quase um quarto do total de beneficiários do programa em dezembro, com 2,62 milhões de usuários em cada estado. Contudo, a população da Bahia é de mais de 15 milhões de pessoas, enquanto a de São Paulo chega a 47,1 milhões.
Dessa forma, a proporção de usuários ficou bem distante entre os locais, com a Bahia ocupando uma das primeiras posições nacionais, enquanto São Paulo teve uma das menores proporções de usuários do país.
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