Os brasileiros continuam enfrentando muitos desafios no país para equilibrar as contas no final do mês. A saber, a inflação até desacelerou em maio, mas acumula alta de 11,73% nos últimos 12 meses. Esse nível supera em mais de três vezes a meta central para a inflação do país em 2022, de 3,5%.
Em resumo, diversos itens ficam mais caros a cada mês, como pão, leite, e feijão. Os combustíveis também estão cada vez mais caros, e isso não afeta apenas os motoristas, mas toda a população.
Para tentar segurar a inflação no país, o Banco Central (BC) permanece elevando a taxa básica de juro da economia, a Selic. Aliás, o BC já aumentou dez vezes a Selic desde março do ano passado, fazendo a taxa chegar a 12,75% ao ano, maior patamar desde 2017. E a entidade financeira deverá subir os juros pela 11ª vez seguida nesta semana.
Em suma, uma Selic mais alta puxa consigo os juros do país, no geral. Assim, o crédito fica mais caro e as pessoas reduzem a contratação de empréstimos e financiamentos, por exemplo. Com isso, a economia desaquece, pois a demanda cai, e a inflação tende a recuar também. O problema é que a população sofre para manter as contas em dia nesse cenário.
Saiba como driblar a inflação elevada e fazer o seu dinheiro render
Inflação e juros elevados deverão continuar afetando a população do país no decorrer deste ano. Por isso, a recomendação é que os brasileiros sigam algumas dicas simples, mas bastante importantes para driblar a inflação e ver o dinheiro render.
1- Anote o seu rendimento mensal e todas as despesas que possui
Em primeiro lugar, os consumidores do país precisam controlar os seus gastos. A maneira mais fácil de chegar a isso é fazendo anotações. Na verdade, as pessoas precisam saber exatamente quanto ganham por mês e, a partir disso, conferir o quanto as despesas fixas consomem da renda. Então, poderão ver o quanto sobra para os gastos variáveis.
É importante anotar todas as despesas, fazendo uma divisão por categorias, como alimentação, educação, saúde. Dessa forma, será mais fácil identificar os gastos menos importantes e dispensá-los para não passar o mês no sufoco.
2- Nem sempre o que você quer é realmente necessário
Muitos brasileiros têm o hábito de comprar no impulso, e vários deles se arrependem depois. O problema é que essa ação se repete, pois o arrependimento logo passa.
De acordo com especialistas da área financeira, o consumidor não deve comprar algo na primeira vez que encontrar o produto. Ele deve pesquisar preços mais baratos e refletir se é realmente necessário adquirir o item.
A dica é deixar para comprar no dia seguinte, pois, até lá, o impulso dará lugar à razão e a compra talvez nem aconteça.
3- Compre itens necessários, como alimentos, mensalmente
Nem todos têm esse hábito, mas a feira mensal pode fazer o dinheiro render mais do que você pensa. Em síntese, a inflação elevada reflete a alta contínua e generalizada dos preços de bens e serviços no país. Isso quer dizer que um item provavelmente custará mais caro no mês seguinte, talvez até na semana seguinte.
Para fazer o dinheiro render mais, os consumidores devem optar pela feira do mês, mas apenas de itens duráveis e recorrentes. Em relação aos perecíveis, vale mais a pena ir ao supermercado mais vezes para que o produto seja consumido mais fresco.
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