O Brasil 123 traz a você um importante anúncio feito pela Caixa Econômica Federal sobre valores esquecidos! Um montante de cerca de R$ 23 bilhões está ‘esquecido’ no banco. Isso mesmo! Esse valor corresponde ao saque de aproximadamente 10 milhões de beneficiários elegíveis às cotas do PIS/Pasep.
Siga a leitura para saber quem tem direito e como resgatar o valor.
Mas afinal, do que se trata essa cota do PIS/Pasep?
A saber, as cotas do PIS/Pasep são recursos voltados para os trabalhadores CLT ou servidores públicos, entre os anos de 1971 e 1988.
Trata-se de um mecanismo diferente do abono salarial que conhecemos atualmente, e para esse grupo específico que ainda não sacou os valores a que têm direito, o Governo Federal anunciou um novo prazo de liberação dos mesmos.
Como saber se tenho direito?
Uma forma rápida de realizar uma consulta é por meio do aplicativo FGTS, mas se você não é muito adepto à tecnologia, pode se dirigir à uma agência da Caixa Econômica, lembrando de levar um documento oficial com foto para apresentar durante o atendimento.
Aqui cabe destacar que se o trabalhador tinha direito no período mencionado, mas faleceu, um herdeiro ou familiar dependente pode realizar o saque do benefício. No entanto, para conseguir efetivar o resgate, uma série de documentos serão necessários para apresentação na Caixa ou Banco do Brasil, a saber:
O alvará judicial designando os beneficiários ao saque;
- Escritura pública de inventário;
- Certidão de óbito do familiar e declaração de dependente habilitado à pensão por morte emitida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
- Certidão de óbito e a certidão ou declaração de dependente habilitado à pensão por morte emitida pela entidade empregadora.
Prazo para saque dos valores esquecidos das cotas do PIS/Pasep
Por fim, fique atento aos prazos para não perder o valor a que tem direito! O período concedido é grande, mas não deixe para depois.
De acordo com o novo prazo concedido pelo Governo, os valores ficarão à disposição dos beneficiários titulares ou de seus herdeiros até o dia 1º de julho de 2025.
Vencido esse prazo, se não forem resgatados, os valores serão transferidos de forma definitiva para os cofres públicos para uso livre pelo governo, sem chances de nova oportunidade de saque.
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