Uma nova semana se inicia, mas o retorno das consultas e dos saques ao dinheiro “esquecido” em bancos e instituições financeiras continua suspenso. Isso quer dizer que os brasileiros terão que aguardar um pouco mais para terem acesso aos valores que são seus de direito.
O Banco Central (BC) ainda não informou quando as consultas ao Sistema de Valores a Receber (SVR) retornarão. Aliás, havia rumores de que isso ocorreria em setembro e em outubro. No entanto, já estamos na metade de novembro e não há qualquer indicação do retorno das consultas em 2022.
Em resumo, o BC já liberou a primeira fase de consultas e saques de valores a receber, no início do ano. A segunda fase teria início em abril, mas todo o calendário das consultas foi afetado pela greve dos servidores do BC, que durou de abril a julho deste ano.
Embora não haja data oficial para a volta das consultas e saques aos valores esquecidos, o BC tenta acalmar os brasileiros que aguardam pelo anúncio do retorno.
“Fique tranquilo! Você não corre o risco de perder os valores a que tem direito. Eles continuarão guardados pelas instituições financeiras, esperando que você solicite a devolução, quando as consultas ao SVR forem retomadas”, informa o BC.
De acordo com a entidade financeira, os servidores estão “trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores”.
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Saiba de onde vem o dinheiro “esquecido”
Em síntese, milhões de cidadãos acessaram o Sistema Valores a Receber no início do ano e conferiram se tinham algum dinheiro “esquecido”. Esta foi a primeira fase de consultas, que ocorreu com tranquilidade no país.
O BC revelou que havia cerca de R$ 8 bilhões em valores esquecidos pelos brasileiros, dos quais R$ 4 bilhões ficaram disponíveis para devolução na primeira fase de consulta.
Aliás, muita gente não conhecia a origem dos valores presentes em bancos e instituições financeiras. Segundo o BC, o dinheiro “esquecido” vem de:
- Conta corrente ou poupança encerradas, mas que ainda tinham saldo disponível;
- Valores cobrados indevidamente de tarifas, parcelas ou operações de crédito;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas em cooperativas de crédito;
- Valores relacionados a consórcios encerrados que não foram sacados.
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Valores superam R$ 100 mil
Por fim, o BC recomenda que os brasileiros recuperem os valores deixados em bancos. A única forma de conferir o valor que cada pessoa tem disponível para ser sacado é através da criação de uma conta no gov.br.
Quando o BC anunciou a data das primeiras consultas, muita gente correu para criar sua conta. No entanto, o sentimento de frustração dominou o país, uma vez que muitos brasileiros relataram ter ganhado apenas centavos.
Essa é a realidade da maioria das pessoas que têm dinheiro “esquecido” nos bancos. Contudo, o BC afirmou que há cerca de 37 mil cidadãos que possuem valores entre R$ 10 mil e R$ 100 mil em bancos ou instituições financeiras. Aliás, o saldo de outras 1,3 mil pessoas supera os R$ 100 mil.
Por isso, o melhor é ficar atento às notícias no Brasil123 e não perder nenhuma novidade.
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