O ano de 2023 começou, mas as consultas e os saques ao dinheiro “esquecido” em bancos e instituições financeiras continuam sem previsão de retorno. Pelo menos é isso o que informa o Banco Central (BC) sobre a reabertura do Sistema de Valores a Receber (SVR).
A saber, os brasileiros que aguardam a volta das consultas e dos saques terão que controlar a ansiedade e esperar um pouco mais. Aliás, o BC informou em dezembro do ano passado, em sua página oficial, que as instituições deverão enviar novos dados à entidade financeira a partir deste mês.
Em síntese, as instituições precisam encaminhar “os dados de todos os tipos de valores a devolver previstos na Resolução BCB nº 98, de junho de 2021“. A propósito, o BC processará as informações e as disponibilizará quando o SVR for reaberto. Contudo, não há data definida para a retomada do serviço.
“O SVR despertou e ainda desperta um grande interesse da sociedade. Nesse sentido, as equipes do BC estão trabalhando para adotar melhorias no sistema de maneira a proporcionar uma melhor experiência ao usuário”, informou o BC.
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Greve de servidores afeta SRV
Em resumo, o BC chegou a liberar a primeira fase de consultas e saques de valores a receber no início de 2022. A segunda fase teria início em abril, mas o calendário foi afetado pela greve dos servidores do BC, que durou de abril a julho deste ano.
Embora a greve tenha chegado ao fim há muitos meses, o SVR não possui data oficial para voltar a funcionar. No entanto, o BC tenta acalmar os brasileiros que aguardam pelo anúncio do retorno.
“Fique tranquilo! Você não corre o risco de perder os valores a que tem direito. Eles continuarão guardados pelas instituições financeiras, esperando que você solicite a devolução, quando as consultas ao SVR forem retomadas”, informa o BC.
De acordo com a entidade financeira, os servidores estão “trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores”.
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Valores superam R$ 100 mil
Em meio a tudo isso, o BC alerta os brasileiros sobre a recuperação dos valores “esquecidos” em bancos. Na verdade, a única forma de conferir qual o valor que cada pessoa tem disponível para ser sacado é através da criação de uma conta no gov.br.
Inclusive, quando o BC anunciou a data das primeiras consultas, muita gente criou uma conta. No entanto, o sentimento de frustração dominou o país, uma vez que muitos brasileiros relataram ter ganhado apenas centavos.
Vale destacar que essa é a realidade da maioria das pessoas que têm algum valor “esquecido” nos bancos. Contudo, o BC afirmou que há cerca de 37 mil cidadãos que possuem valores entre R$ 10 mil e R$ 100 mil em bancos ou instituições financeiras. Aliás, o saldo de outras 1,3 mil pessoas supera os R$ 100 mil.
Para não perder a chance de recuperar o seu valor, fique atento às notícias no Brasil123.
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