O Banco Central anunciou, novamente, que os brasileiros estão deixando um valor bilionário parado nas contas do Sistema de Valores a Receber (SVR). Ao todo, são mais de R$ 7 bilhões parados nessas contas esperando por um resgate. Segundo a entidade, a maioria dos valores são de pessoas falecidas, mas dinheiro pode ser sacado.
Por isso, hoje vamos entender as regras dos Valores a Receber e como ter acesso ao dinheiro parado no sistema.
Quem pode sacar os Valores a Receber?
O sistema de Valores a Receber tem R$ 7 bilhões disponíveis para milhões de CPFs e CNPJs. Contudo, muita gente ainda não sabe como efetuar a consulta e o posterior resgate do dinheiro. Vale lembrar que essa é a segunda rodada em que brasileiros podem buscar o dinheiro esquecido em contas antigas que ainda seguem abertas.
Além disso, é importante lembrar que o resgate começou no dia 7 de março para todos os brasileiros, mas algumas pessoas ainda não acessaram o sistema. Dessa forma, qualquer pessoa que tenha dinheiro no sistema pode pegá-lo de volta. Assim, após consultar os valores, é possível efetuar o resgate imediatamente.
O Banco Central também informa que é preciso se manter longe dos golpes. Isso porque a entidade não solicita nenhum dado e não entra em contato com nenhum brasileiro para fazer a consulta ao dinheiro parado. Além disso, não é preciso contratar nenhum profissional ou recorrer a outros sites para fazer a consulta aos Valores a Receber.
Como fazer o saque dos valores?
O saque dos Valores a Receber são muito acessíveis para os cidadãos que ainda não pegaram o dinheiro. Como dissemos, são mais de R$ 7 bilhões parados nessas contas, sendo que 32% desse valor se refere a pessoas que já faleceram. O cidadão pode resgatar o valor para qualquer conta bancária através do Pix.
Com isso, existem duas formas de efetuar o resgate do valor:
- Se o titular da conta está vivo, basta clicar aqui e você será redirecionado à página do sistema. Nela, coloque seus dados e efetue o resgate normalmente;
- Para ver se pessoas já falecidas têm direito ao valor, basta que o inventariante entre no gov.br com os próprios dados e pesquise com os dados da pessoa morta. Segundo advogados, o processo de inventário deve incluir, judicial ou extrajudicialmente, o dinheiro do Sistema de Valores a Receber. A medida não pode ser evitada com um planejamento sucessório.
Caso o inventário já tenha ocorrido, é preciso incluir os valores na sobrepartida. Vale ressaltar que, no Brasil, nenhum processo de inventário pode ser conduzido sem um advogado. Por isso, em caso de necessidade, contate um especialista para analisar o Sistema de Valores a Receber e incluir o valor no processo judicial.