Os brasileiros continuam ansiosos em consultar o dinheiro “esquecido” em bancos e instituições financeiras do país. No entanto, o Banco Central (BC) ainda não definiu a data de início da segunda fase de consulta aos valores deixados nos bancos.
A saber, a instituição financeira encerrou a primeira fase de consultas em 16 de abril, ou seja, há quase dois meses. E a expectativa indicava o retorno das consultas em 2 de maio para as pessoas que perderam o prazo. No entanto, isso não aconteceu esta segunda-feira (13), e não há data para que as consultas voltem.
Em resumo, os cidadãos interessados em saber se haviam esquecido dinheiro em bancos faziam consultas pelo Sistema Valores a Receber. Contudo, a greve dos servidores do BC atrasou a implementação da ferramenta, e as pessoas continuam sem poder acessá-la para saber se têm algum “dinheiro esquecido” em instituições financeiras.
“A greve dos servidores do BC prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do Sistema de Valores a Receber (SVR). O prazo de retorno do SVR, inicialmente previsto para 2 de maio, será adiado. A nova data será comunicada com a devida antecedência”, informou o BC.
De acordo com o BC, há cerca de R$ 8 bilhões em valores esquecidos, mas, na primeira fase, R$ 4 bilhões ficaram disponíveis para devolução. A propósito, veja abaixo de onde vem esse “dinheiro esquecido”:
- Contas-correntes ou poupança encerradas, mas que ainda tinham saldo disponível;
- Valores cobrados indevidamente de tarifas, parcelas ou operações de crédito;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas em cooperativas de crédito;
- Valores relacionados a consórcios encerrados que não foram sacados.
Valores superam R$ 100 mil
Nem todos sabem, mas há muita gente que pode receber valores bastante expressivos. Na verdade, quando o BC liberou as consultas foi uma verdadeira correria no país. As pessoas fizeram planos, acreditando que receberiam um valor elevado, mas a frustração dominou os sentimentos da população.
Em suma, muitos brasileiros relataram ter ganhado apenas centavos, e isso se tornou símbolo da ação do BC. As pessoas não acreditavam mais que poderiam receber um valor expressivo e não tiveram mais interesse em fazer consultas.
Entretanto, o BC revelou que há cerca de 37 mil cidadãos que possuem valores entre R$ 10 mil e R$ 100 mil em bancos ou instituições financeiras. Aliás, o saldo de outras 1,3 mil pessoas supera os R$ 100 mil, uma verdadeira fortuna.
Por isso, é importante que todos fiquem ligados no retorno das consultas aos valores deixados em bancos. Assim, não vão correr risco de ficar sem receber o dinheiro. E, mesmo que o valor seja pequeno, o BC recomenda que os brasileiros o recuperem.
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Hoje, em meus 66 anos de idade até ” sonhei” ser contemplada com uma boa importância acumulada no BC, pois juros altos em empréstimos, tantas cobranças de juros, taxas e taxas. Se em perdas salariais ou descontos indevidos, o processo é lento e sem informações dos advogados. Enfim, fica uma lacuna em aberto: o ser humano sonha, espera , acredita , …morre. E o dinheiro? Quem o recebe?