Boa notícia! A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulgou nesta sexta-feira (29), que será verde a bandeira tarifária que vai vigorar na conta de luz do mês de outubro. Então, não haverá custos extras nas contas de energia elétrica para o mês que se aproxima.
A saber, as condições favoráveis de geração hidrelétrica têm mantido a sinalização verde desde abril de 2022.
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Bandeira verde na conta de luz
Ao comemorar a continuidade da bandeira verde na conta de luz, o diretor-geral da Agência, Sandoval Feitosa, explicou que o cenário é beneficiado pelos custos menores de geração.
“A energia gerada está mais barata. Tem chovido mais nos reservatórios, e aí podemos contar com as hidrelétricas, que possuem um custo de geração mais baixo do que outras fontes. Isso sem falar do avanço das usinas eólicas e solares, sobretudo no Nordeste do País”, explicou.
Ainda mais, a ANEEL informou que atualiza constantemente as suas projeções de acionamento das bandeiras tarifárias e, com os dados até aqui apurados, há expectativa de acionamento da bandeira verde até o final do ano.
Vale destacar que a bandeira verde é válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), malha de linhas de transmissão de energia elétrica que conecta as usinas aos consumidores.
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Como funciona a classificação das bandeiras?
Para quem não está familiarizado, segue um resumo das condições aplicadas na conta de luz:
- Bandeira verde: Indica condições favoráveis de geração de energia. Dessa forma, a tarifa não sofre nenhum acréscimo;
- Bandeira amarela: Representa condições de geração menos favoráveis. Com isso, a tarifa sofre um acréscimo de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
- Bandeira vermelha — Patamar 1: Indica condições mais custosas de geração. A tarifa sofre um acréscimo de R$ 0,03971 para cada quilowatt-hora kWh consumido;
- Bandeira vermelha — Patamar 2: Representa condições ainda mais custosas de geração. Sendo assim, a tarifa sofre um acréscimo de R$ 0,09492 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Por fim, cabe lembrar que antes da implementação das bandeiras, as variações que ocorriam nos custos de geração de energia, para mais ou para menos, eram repassados até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte.
Com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica
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