O valor da cesta básica avançou em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em resumo, a maior alta foi registrada em Florianópolis, que teve avanço de 5,82%. Na sequência, vieram Belo Horizonte (4,17%) e Vitória (4,05%). O Dieese divulgou os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos nesta segunda-feira (8)
Além disso, a pesquisa estimou o valor do salário mínimo necessário. Em resumo, a análise levou em consideração a cesta básica de São Paulo, que é a mais cara registrada em janeiro, custando R$ 654,15. Segundo o Dieese, o salário mínimo deveria ser equivalente a R$ 5.495,52. Em outras palavras, cinco vezes o valor do salário mínimo vigente, que é de R$ 1.100,00.
De acordo com o levantamento, alimentos básicos são aqueles necessários para as refeições de uma pessoa adulta durante um mês. O cálculo é realizado ao considerar que uma família é composta por dois adultos e duas crianças. Entre novembro e dezembro do ano passado, o valor estimado chegou a R$ 5.304,90, o que correspondia a 5,08 vezes o mínimo vigente.
Trabalhador continua comprometendo mais da metade do salário
Ao mesmo tempo, a pesquisa comparou o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, com os descontos referentes à Previdência Social, que é de 7,5% desde março de 2020, devido à Reforma da Previdência. Dessa forma, o resultado mostra que o trabalhador compromete 54,93% do salário mínimo líquido para comprar alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em comparação com novembro e dezembro, o valor caiu, já que o percentual ficou em 56,57% do salário comprometido.
Por fim, as capitais pesquisadas são: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
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