O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) revelou que o valor da cesta de consumo básico subiu em sete das oito cidades pesquisadas em fevereiro deste ano. Os dados da pesquisa fazem parte da plataforma Cesta de Consumo HORUS/ FGV Ibre.
A saber, o principal avanço do mês foi registrado em Fortaleza (2,9%). Aliás, a capital cearense figurou como o único local onde o valor da cesta havia recuado em janeiro. Isso ajuda a explicar o crescimento mais expressivo na capital.
Na sequência, ficaram São Paulo (+1,5%), Brasília (+1,1%), Belo Horizonte (+1,1%), Rio de Janeiro (+0,9%), Manaus (+0,7%) e Salvador (+0,3%). Assim, o único recuo no mês ocorreu em Curitiba, onde a taxa caiu 0,3%.
Já em relação a valores absolutos, a cesta do Rio de Janeiro continuou como a mais cara do país em janeiro, custando R$ 825,30. Em seguida, ficaram as cestas de São Paulo (R$ 787,39), Fortaleza (R$ 710,74), Salvador (R$ 664,09), Brasília (R$ 641,35), Curitiba (R$ 640,42) e Manaus (R$ 593,00).
Já a cesta mais barata do país foi novamente a de Belo Horizonte (R$ 549,74).
Legumes, carne bovina e feijão impulsionam valor das cestas no mês
De acordo com a pesquisa, o grupo dos legumes exerceu o maior impacto no valor das cestas básicas em fevereiro, assim com ocorreu em janeiro. Em resumo, este grupo é representado por batata, cebola e cenoura.
As maiores altas ocorreram em São Paulo (+22,0%) e Brasília (+22,0%), Em seguida, ficaram Salvador (+15,2%), Manaus (+15,0%), Rio de Janeiro (+14,3%), Belo Horizonte (+12,3%), Curitiba (+10,9%) e Fortaleza (+10,0%).
A carne bovina também impulsionou o valor da cesta no mês. Os maiores avanços dos preços foram registrados em Fortaleza (+5,8%), Belo Horizonte (+4,3%), São Paulo (+3,1%) e Rio de Janeiro (+2,8%). O item também ficou mais caro em Salvador (+1,1%), Manaus (+0,8%), Brasília (+0,3%) e Curitiba (+0,3%).
Da mesma forma, o feijão também encareceu a cesta básica do Brasil em fevereiro. Em síntese, o produto ficou mais caro em todas as capitais, exceto em Belo Horizonte (0,0%). As maiores altas ocorreram em Fortaleza (+10,3%), Brasília (+4,1%), Salvador (+3,9%), São Paulo (+3,7%) e Rio de Janeiro (+3,4%). Os valores também subiram em Manaus (+0,2%) e Curitiba (+0,1%).
Rio de Janeiro tem a cesta de consumo ampliada mais cara
A pesquisa também revelou que a cesta de consumo ampliada subiu em todas as oito cidades pesquisadas. A saber, esta cesta inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza.
O maior avanço ocorreu em Fortaleza (+3,0%). Na sequência, ficaram Salvador (+1,5%), São Paulo (+1,5%), Manaus (+1,2%), Rio de Janeiro (+0,9%), Belo Horizonte (+0,9%), Brasília (+0,8%) e Curitiba (+0,5%).
Vale destacar que a cesta ampliada mais cara do país também foi a do Rio de Janeiro, custando R$ 1.691,55. Em seguida, ficaram as cestas de São Paulo (R$ 1.650,99), Brasília (R$ 1.431,46), Fortaleza (R$ 1.456,67), Salvador (R$ 1.440,43), Curitiba (R$ 1.417,32). Já os menores valores foram registrados em Belo Horizonte (R$ 1.346,31) e Manaus (R$ 1.206,03).
Leia Mais: Setor de serviços recua 0,1% em janeiro, aponta IBGE