O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) revelou nesta quarta-feira (7) que o valor da cesta de consumo básico subiu em sete das oito cidades pesquisadas em novembro deste ano. Os dados da pesquisa fazem parte da plataforma Cesta de Consumo HORUS/ FGV Ibre.
Veja abaixo a variação de cada uma delas no mês passado:
- Belo Horizonte: +6,4%
- Brasília: +5,2%
- Curitiba: +3,5%
- Salvador: +1,9%
- Rio de Janeiro: +0,5%
- Manaus: +0,3%
- São Paulo: +0,2%
- Fortaleza: -0,8%
Ao considerar os valores absolutos, a cesta do Rio de Janeiro continuou como a mais cara do país em novembro, custando R$ 886,98. Em seguida, ficaram as cestas de São Paulo (R$ 869,11), Fortaleza (R$ 776,07), Curitiba (R$ 774,01), Brasília (R$ 756,26), Salvador (R$ 741,64) e Manaus (R$ 689,77).
Já a cesta de Belo Horizonte seguiu como a mais barata do país (R$ 683,13), apesar do forte aumento registrado no mês passado. A saber, a cesta de BH se consolidou como a mais barata do país nos últimos meses.
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São Paulo tem a cesta de consumo ampliada mais cara
De acordo com a pesquisa, o preço da cesta de consumo ampliada subiu em sete das oito cidades pesquisadas. Em suma, esta cesta inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza.
A saber, os avanços foram registrados em Belo Horizonte (+8,0%), Brasília (+6,2%), Salvador (+3,8%), Manaus (+3,0%), Curitiba (+2,9%), Fortaleza (+0,8%) e Rio de Janeiro (+0,2%). Por sua vez, a cesta básica ampliada teve variação nula em São Paulo (+0,0%).
Após essas variações, as cestas de consumo ampliadas atingiram os seguintes valores em novembro:
- São Paulo: R$ 1.880,06
- Rio de Janeiro: R$ 1.871,92
- Brasília: R$ 1.796,85
- Belo Horizonte: R$ 1.757,52
- Fortaleza: R$ 1.684,16
- Salvador: R$ 1.654,41
- Curitiba: R$ 1.737,55
- Manaus: R$ 1.449,78
Por fim, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou nesta semana que o preço da cesta básica subiu em 12 das 17 capitais pesquisadas no país. Aliás, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 6.575,30 no mês passado, segundo o levantamento do Dieese.
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