O governo federal anunciou nesta segunda-feira (3) a antecipação dos pagamentos do vale-gás em outubro. Os repasses, que costumam ocorrer na segunda quinzena dos meses, foram antecipados em uma semana em outubro.
Dessa forma, os beneficiários do vale-gás irão receber o benefício mais cedo que o esperado. A Caixa Econômica Federal, responsável pelos repasses, iniciará os pagamentos no próximo dia 11. Veja abaixo as novas datas dos repasses:
- 11 de outubro: beneficiários com o NIS de final 1;
- 13 de outubro: beneficiários com o NIS de final 2;
- 14 de outubro: beneficiários com o NIS de final 3;
- 17 de outubro: beneficiários com o NIS de final 4;
- 18 de outubro: beneficiários com o NIS de final 5;
- 19 de outubro: beneficiários com o NIS de final 6;
- 20 de outubro: beneficiários com o NIS de final 7;
- 21 de outubro: beneficiários com o NIS de final 8;
- 24 de outubro: beneficiários com o NIS de final 9;
- 25 de outubro: beneficiários com o NIS de final 0.
Em resumo, o pagamento das parcelas segue a numeração final do Número de Identificação Social (NIS). Inclusive, é o NIS que permite ao governo federal identificar os cidadãos que recebem benefícios sociais no país.
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A saber, o governo federal realiza o pagamento do vale-gás bimestralmente, ou seja, a cada dois meses. Assim, os beneficiários terão acesso apenas a mais duas parcelas, a serem pagas em outubro e dezembro.
Em agosto, o governo federal inseriu cerca de 600 mil usuários na folha de pagamento do vale-gás, totalizando 5,6 milhões de beneficiários. Isso aconteceu graças à Emenda Constitucional nº 123, que permitiu ao governo gastar R$ 41,2 milhões além do teto de gastos.
Aliás, o dispositivo legal não só impulsionou o número de usuários, mas também o valor pago pelo vale-gás. Em síntese, a parcela subiu de R$ 53, em julho, para R$ 110 em setembro. E esse valor seguirá até o final do ano.
Já em 2023, quando o benefício for pago, os usuários irão receber um valor bem menor, ainda a ser definido.
A propósito, a definição desse preço médio é dada através dos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Isso porque a agência divulga mensalmente o valor médio do botijão de 13 quilos no país, segundo o qual o governo definirá o valor médio a ser pago aos beneficiários.
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