Você ouviu informações circulando a respeito de uma greve geral? Então saiba que manifestantes que contestam o resultado da eleição presidencial estão convocando uma greve geral a partir desta segunda-feira (7).
A saber, utilizando-se de grupos de WhatsApp e Telegram, os cidadãos que contestam a vitória de Lula (PT), estão pedindo a adesão de empresários alinhados ao atual governo.
“Feche sua empresa, indústria, fábrica e comércio. E vamos lutar contra a instalação do comunismo”, diz uma das mensagens.
Liderança para a greve geral
Vale mencionar que a organização está sendo feita pelo Movimento Nacional Resistência Civil (MNRC), grupo que se diz composto por “lideranças de movimentos civis e juristas”.
“O posicionamento do grupo não diz respeito somente sobre os resultados das eleições, mas sim sobre o restabelecimento da ordem, referente às injustiças da qual foi o processo eleitoral. Não estamos contestando as eleições somente, mas sim as violações constitucionais que ocorreram e estão ocorrendo”, afirma Léo Souza, coordenador do MNRC.
Sendo assim, o movimento acontece em continuidade aos protestos realizados após a divulgação do resultado do pleito, no dia 30 de outubro.
Como se observou, após o anúncio da vitória de Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL), centenas de manifestantes bloquearam diversas rodovias pelo país.
Vale destacar que de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), quase todos os pontos de bloqueio estão liberados.
Em seguida, os atos foram direcionados a bases militares, como o Comando Militar do Sudeste, em São Paulo (região do Ibirapuera), o Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro (praça Duque de Caxias), o Quartel General do Exército, em Brasília, além de tiros de guerra, brigadas militares, bases aéreas e quartéis em cidades de todo país.
Então, vestidos de verde e amarelo, os manifestantes pedem “intervenção federal” por entenderem que o processo eleitoral não foi conduzido de maneira justa.
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Fiscalização
De acordo com o tenente-coronel da Polícia Militar (PM), Flávio Santiago, a corporação acompanha e monitora eventuais mobilizações organizadas pelas redes sociais. Segundo o militar, a PM está preparada para uma eventual “greve geral”.
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